24 novembro 2008

Cooperativa gaúcha é pioneira no programa de gênero e cooperativismo do Mapa

A Cooperativa Agropecuária Alto Uruguai
 (Cotrimaio), de Três de Maio/RS, foi a primeira empresa do setor a ser beneficiada pelo Programa de Gênero e Cooperativismo: Integrando a Família (Coopergênero), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde o início do programa, em 2004, mais de 920 mulheres da cooperativa foram capacitadas em gestão da propriedade e cooperativismo. A Cotrimaio completou, este ano, quatro décadas de atuação nos ramos agropecuário e da agroindústria.
De acordo com a agricultora Neusa Schroer, uma das representantes da Cotrimaio no 1º Fórum Nacional de Gênero, Cooperativismo e Associativismo, a capacitação das mulheres que trabalham na entidade foi uma das melhores ações realizadas em benefício das profissionais do campo.
“Não entendíamos quase nada sobre os negócios que envolvem o cooperativismo. Agora, sabemos como controlar custos e informatizar dados. Também aprendemos a importância do sindicalismo nas relações de trabalho”, disse. Neusa foi uma das integrantes da primeira turma de capacitação promovida pelo Coopergênero. 
A Cotrimaio iniciou suas atividades com uma equipe de 25 associados. Hoje, são 14 mil atuando em 19 municípios do Rio Grande do Sul. Cerca de 80% da produção da cooperativa é de grãos, especialmente a soja. No ano passado, o faturamento da cooperativa fechou em R$ 623 milhões. O Mapa liberou R$ 600 mil para as capacitações realizadas.
Coopergênero - A inclusão da mulher no sistema cooperativista e o incentivo à sua contribuição na geração de emprego e renda são os principais objetivos do Coopergênero. Mais de 25 mil mulheres já foram capacitadas para atuar na cadeia produtiva. Além do Rio Grande do Sul, o Mapa realizou atividades de sensibilização em 19 estados, entre eles Acre, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Brigada Militar é despejada em Boa Vista do Buricá

Brigada Militar é despejada por falta de pagamento de aluguel em Boa Vista do Buricá no Noroeste do Estado.
Segundo o vereador Orestes Roncato, do Partido dos Trabalhadores, o proprietário do imóvel tomou a insólita atitude porque já está há dez meses sem receber o aluguel da Brigada. Ele manifestou ao Comandado do quarto Batalhão de Polícia de Área Fronteira a intenção de não mais local o o prédio para a Brigada./ Ainda hoje, os policiais terão que deixar o local e retirar os bens da Brigada que estavam no prédio.
Os móveis e equipamentos da Brigada deverão ser transportados para a sede da terceira Companhia da B.M. em Três de Maio.
Conforme Roncato, a situação preocupa a comunidade boa-vistense que teme ficar sem a presença da Brigada Militar no município.