17 janeiro 2012

Capitão do Costa Concordia nega ter abandonado navio

Advogado assegura que capítão não abandonou a embarcação 
Crédito: Andreas Solaro / AFP / CP
O capitão Francesco Schettino, que comandava o navio Costa Concordia, que naufragou nessa sexta-feira e deixou pelo menos 11 mortos ao largo da costa da Toscana, negou nesta terça-feira as acusações de que abandonou a embarcação. "O capitão defendeu seu papel na direção do navio após a colisão, o que na visão dele salvou centenas, senão milhares de vidas. O capitão especificou que ele não abandonou o navio", disse Bruno Leporatti, advogado de Schettino.
Nessa segunda-feira, gravações telefônicas entre Schettino e um oficial da Capitania dos Portos da Toscana, após o naufrágio e quando o capitão já estava em terra, mostraram que Schettino recebeu a ordem de voltar para o Costa Concordia até que todos os passageiros fossem retirados. "Agora você volta ao navio, sobe pela escada de emergência e coordena a retirada", diz o oficial a Schettino, de acordo com a transcrição da chamada telefônica gravada por uma das caixas-pretas do navio.
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"Você precisa nos dizer quantas pessoas, crianças, mulheres e passageiros estão lá e o número exato de cada categoria", disse o oficial da Capitania dos Portos. "O que você está fazendo? Abandonado o resgate? Capitão, esta é uma ordem, sou eu que estou no comando. Você declarou abandono de navio", disse o oficial, acrescentando: "Ainda existem corpos". "Quantos?" questionou Schettino, o que levou a uma resposta curta: "Isso é você quem vai me dizer, o que você está fazendo? Quer voltar para casa?". As informações são da Dow Jones.

Ônibus furtado em São José do Inhacorá é localizado em bairro de Três de Maio

Por Deise Froelich
Um furto inusitado mobilizou a Polícia Civil de Três de Maio durante dois dias. Entre a noite do domingo, dia 15, e o amanhecer da segunda-feira, 16, um ônibus foi levado do pátio de uma escola no interior de São José do Inhacorá, noroeste do Estado.
O veículo, que seria adaptado para o transporte escolar, foi localizado por volta das 12h desta terça-feira, abandonado no bairro Oriental, em Três de Maio.
Para consumar o furto, o ladrão arrebentou o portão da escola. O ônibus seria reformado e adaptado para o transporte de alunos. De acordo com a Polícia Civil, São José do Inhacorá possui câmeras de monitoramento distribuídas na cidade, mas nenhuma registrou o deslocamento do veículo.

Adolescente gaúcho é apreendido após perseguição em SC

Menor conduzia caminhonete em alta velocidade na BR 101 
Crédito: PRF / Divulgação / CP
Um adolescente gaúcho de 17 anos foi apreendido por dirigir sem habilitação, junto com um amigo de 19 anos, na BR 101 em Santa Catarina. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o menor pegou a caminhonete Dodge, com placas do Rio Grande do Sul, sem autorização do pai e protagonizou uma “perseguição cinematográfica".
O jovem dirigia em alta velocidade e efetuava manobras consideradas perigosas, forçando ultrapassagens. Conforme a PRF, o adolescente furou várias barreiras montadas pelos policiais rodoviários federais na rodovia. A perseguição iniciou ainda na divisa com Torres (RS), sendo furadas barreiras em Araranguá (SC) e Maracajá (SC), por mais de 30 quilômetros na BR 101. A caminhonete teve finalmente a passagem interrompida em Içara (SC), pois a Polícia Militar (PM) bloqueou a rodovia com um caminhão. O adolescente tentou ainda escapar pela estrada estadual SC 444, mas a rodovia também havia sido fechada.
Na perseguição, a caminhonete Dodge foi cercada por oito viaturas da PRF e da PM em uma rua sem saída, no bairro Vila Nova, em Içara. Como última manobra, o adolescente atingiu de ré uma viatura da PM, ferindo um dos policiais. Tiros foram disparados então contra os pneus da caminhonete, impedindo o prosseguimento da fuga.
O menor tentou ainda escapar a pé, sendo detido próximo à BR 101. Um segundo policial se feriu na ação, que deixou um total de quatro viaturas danificadas. Os dois jovens foram levados à Polícia Civil de Içara, onde o menor confessou que havia “furtado” a caminhonete do pai. Os policiais que participaram da perseguição e usuários da rodovia relataram que nunca tinham visto algo assim: com tanto risco para todos os envolvidos.

Agricultor desenvolve sistema para conservar água da chuva na propriedade

Perci falou na Rádio Colonial AM
Perci Paulo Knorst contou em entrevista a Rádio Colonial que a idéia surgiu a partir da constatação de que a água das chuvas tem escorrido para as estradas e, praticamente, não é aproveitada na lavoura. Como o solo das propriedades está compactado, em razão do plantio-direto, a umidade não se infiltra mais na terra e impossibilita o armazenamento de água.
Dessa forma, o agricultor sugere que a base larga seja preparada na altura correta para que a água não seja mais derramada diretamente nas estradas. A água ficaria parada na curva de nível e o excesso dela seria levado por um cano até o micro-açude existente na propriedade. Segundo cálculos feitos por ele, uma base larga com 100 m de comprimento poderia armazenar 800 mil/l dé água por até cinco dias.
Knorst acredita que os produtores poderiam aproveitar melhor o próprio açude com o retorno da água pelo mesmo canal. Para isso, seria preciso instalar rodas da água para bombear a água de volta, reabastecendo o sistema criado por ele.

Apesar da chuva, potencial produtivo da soja está comprometido

Queimaduras na face inferior da folha podem provocar a 
morte parcial ou total da mesma
Mesmo com a pouca chuva dos últimos dias, o potencial produtivo da soja está comprometido. O principal motivo está relacionado ao fato de as folhas da planta permanecerem murchas por um longo período do dia. Nos últimos dias, isso vem ocorrendo já pela manhã, por volta das 9 horas.
Do ponto de vista da fisiologia da planta, se ela está murcha, não realiza a fotossíntese, processo pelo qual ocorre a geração de massa verde, que levará à produção de grãos.
Com o processo respiratório deficiente, as folhas da parte inferior da planta começam a ficar amareladas, levando a um círculo vicioso, limitando a produção à medida que o murchamento persiste.
Outro problema sério destas lavouras murchas é que ocorre um "bronzeamento", queimaduras da face inferior da folha até o ponto de provocar a morte parcial ou total da mesma. Esta parte da folha não possui as estruturas celulares apropriadas para receber a radiação direta do sol.
Costumo dizer que a parte de baixo da folha não tem "protetor solar".
É importante lembrar que os casos mais graves em que as folhas da soja murcham estão restritos às lavouras que tinham gado no inverno com pouca palhada e compactadas. Isso também ocorre onde choveu menos.
Quanto maior o número de dias que a planta permanecer murcha, somado ao número de horas por dia que esta soja permanece neste estado, maior será a redução da produtividade.

Telefonema revela que capitão do navio que naufragou na Itália teria ignorado ordem para coordenar evacuação

Guarda Costeira italiana ainda procura melhor forma de
rebocar o navio/Foto: Filippo Monteforte / AFP
Um telefonema gravado entre a capitania dos portos e o comandante do cruzeiro Costa Concordia, que naufragou na noite de  sexta-feira passada no litoral italiano, revela que Francesco Schettino se negou a voltar ao navio para liderar a evacuação dos passageiros, informa a imprensa italiana nesta terça-feira.
Exatamente às 1h46min (horário local), quando centenas de pessoas ainda permaneciam no navio, um oficial da capitania ordenou ao capitão Schettino que voltasse ao Costa Corcordia:
— Agora vá até a proa, suba pela escada de socorro e coordene a evacuação. Você precisa nos dizer quanta gente ainda está lá, se há crianças, mulheres, passageiros, o número exato de cada categoria. O que você está fazendo? Abandonou o socorro? — pergunta o oficial.
— Capitão, é uma ordem, eu estou no comando agora e você, que declarou abandono do navio, precisa ir até a proa, voltar a bordo e coordenar a evacuação.
O oficial da capitania pergunta se "há mortos" e Schettino responde: "quantos?". O oficial se irrita e emenda:
— É você que deve me dizer se há mortos. O que está fazendo? Quer ir para casa? Agora você volta lá e nos diz o que podemos fazer, quantas pessoas há, quais são suas necessidades — ordena o oficial da capitania.
Segundo testemunhas, o capitão Schettino já estava em terra antes da meia-noite, provavelmente por volta das 23h40min (horário local). De fato, em um primeiro telefonema, às 0h42min, o capitão diz uma frase comprometedora ao falar por telefone com a capitania:
— Não podemos subir a bordo por que o navio está inclinando pela popa.
— Capitão, você já abandonou o navio? — reage o oficial da capitania, ao qual Schettino responde:
— Não! É claro que não.
Segundo a imprensa italiana, a investigação da capitania do porto de Livorno revela que ocorreu um "motim" da tripulação, que decidiu pela evacuação do navio diante da falta de ação de Schettino. O capitão afirma que jogou o navio na ilha de Giglio para salvar os passageiros, após bater em um rochedo que não constava das cartas náuticas.