![]() |
Cidadão não vai precisar fazer cadastro de dados pessoais para receber dinheiro |
Quem entregar armas na campanha do desarmamento, que começa no próximo dia 6, não precisará fornecer dados pessoais para receber a indenização. O Ministério da Justiça reservou R$ 10 milhões para o pagamento de R$ 100 a R$ 300, de acordo com o tipo de arma entregue. O secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, informou que o cidadão não terá direito a indenização por munições.
Nas duas campanhas nacionais anteriores, o cidadão tinha de dar informações pessoais, como o número do CPF e de uma conta bancária, para o governo depositar a indenização. Agora, cada indivíduo vai receber um protocolo para retirar o valor em uma agência do Banco do Brasil ou em caixas eletrônicos.
Ao manter o anonimato, o governo espera receber mais armas, inclusive ilegais. “A nossa intenção não é saber a procedência da arma”, frisou a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mikki, após a primeira reunião do Conselho de Desarmamento.
Conforme Barreto, as armas que forem devolvidas serão inutilizadas na frente do cidadão, na hora da entrega. O conselho que cuida da campanha ainda vai definir como isso será feito. A opção mais cogitada é o uso de uma marreta.
A coleta das armas será feita, principalmente, nas delegacias de Polícia Civil, nos batalhões de Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e nas unidades das Forças Armadas. O governo, contudo, também irá cadastrar igrejas e organizações não governamentais para funcionar como postos de coleta.