28 fevereiro 2013

Mulher morre em acidente na BR-386, em Frederico Westphalen

Segundo a PRF, uma pessoa morreu e duas ficaram presas
nas ferragens (Foto: Jardel da Costa / Especial)
Um acidente envolvendo dois veículos Fiat Strada deixou uma pessoa morta na BR-386, em Frederico Westphalen, no norte do Estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a colisão frontal ocorreu às 10h30min desta quinta-feira no km 23 da rodovia Iraí-Frederico Westphalen.

De acordo com a PRF, Carmencita Regina Pandolfo, 49 anos, morreu no local. Outras duas pessoas ficaram presas às ferragens. O trânsito está em meia pista. Equipes da polícia estão no local para fazer o atendimento.

Essa é a segunda morte ocorrida na BR-386 na manhã desta quinta-feira.

Carga de pré-moldados cai na pista e atinge veículo em FW

O automóvel foi atingido na pista (Foto: Daiane Binello)
A Polícia Rodoviária Federal de Seberi atendeu uma ocorrência de acidente na BR-386, em Frederico Westphalen. Um caminhão Scania, com placas de Pinhalzinho-SC, e um automóvel Quantun, de FW, eram conduzidos no sentido FW/Iraí quando a tampa lateral da carroceria do caminhão abriu e a carga de pré-moldados caiu na pista, atingindo o veículo. Não foram registrados feridos, segundo a PRF.

Ainda na tarde de quarta-feira, 27, outro acidente envolvendo dois veículos deixou uma pessoa ferida, por volta das 16h30, na ERS 155, em Santo Augusto. A colisão frontal entre uma caminhoneta Ranger, placas de Canoas, e um Santana Quantum, placas de Bom Progresso, deixou levemente ferido o carona da caminhoneta, Joel Fagundes de Oliveira. Os condutores da caminhoneta e do automóvel saíram ilesos.

Corpo de Bombeiros interditou o pavilhão da Feicá

Os bombeiros concluíram que o local não apresenta os
itens mínimos de segurança
O Corpo de Bombeiros de Três de Maio esteve na segunda-feira, 25 de fevereiro, em Boa Vista do Buricá, realizando algumas vistorias e interditou o pavilhão da Feicá, localizado na Avenida Pe. Dehon, esquina com a Rua Cristovão Colombo.

Conforme o Auto de Interdição nº 03/2013, do Corpo de Bombeiros, “após a verificação dos sistemas de prevenção e proteção contra incêndios existentes no local, constatou-se que a edificação não apresenta os itens mínimos de segurança contra incêndios previstos para a ocupação, oferecendo risco de vida aos seus usuários ou transeuntes.

Pavilhão da Feicá está interditado (Foto: JB Nardes)
De acordo com o Parágrafo 5º do Art 2º a Lei Estadual 10.987/97, o Corpo de Bombeiros da Brigada Militar, Interdita a partir desta data a referida edificação para a ocupação de reunião de público/clubes sociais, devendo o proprietário ou responsável tomar as medidas necessárias para a adequação do local, conforme legislação que regula os sistemas de prevenção e proteção contra incêndios no Estado do Rio Grande do Sul. “

Para delegado, tragédia na Kiss vai 'revolucionar' entretenimento no país

Arigony considera o incêndio na Kiss o maior caso já
investigado pela polícia gaúcha (Foto: Felipe Truda/G1)
Marcelo Mendes Arigony, 40 anos, está perto de concluir o maior e mais difícil desafio de seus quase 14 anos de carreira na Polícia Civil. Titular da Delegacia Regional de Santa Maria, ele é o homem à frente das investigações sobre a tragédia na boate Kiss, atingida por um incêndio que vitimou 239 pessoas no dia 27 de janeiro.

A investigação que apura as causas e os possíveis responsáveis pelo desastre que dilacerou famílias e enlutou o Brasil está perto de ser concluída. O prazo de envio do inquérito à Justiça se esgota no domingo, 3 de março. Mas a polícia não descarta pedir a prorrogação. Ainda não estão prontos os laudos da perícia, que devem comprovar a tese da polícia de que houve homicídio doloso qualificado no caso.

O documento já soma quase 4 mil páginas e o volume pode dobrar. Trata-se “do maior inquérito da história” da Polícia Civil gaúcha, nas palavras do próprio Arigony. Além do resultado de inúmeras perícias, de papéis e provas apreendidas, nele consta o depoimento de mais de 500 pessoas. São testemunhos de sobreviventes, de bombeiros que participaram do resgate, de autoridades e responsáveis pela fiscalização e concessão de alvarás no município, entre outros envolvidos direta ou indiretamente no caso.

Natural de Santa Maria, Arigony tem envolvimento pessoal na tragédia. A prima dele, Sabrina Mendes, de 18 anos, foi à Kiss naquela noite e não saiu de lá com vida. Mas por pouco o desastre não passou ainda mais perto da vida do delegado. A filha dele, Ana Luiza, também poderia estar dentro da Kiss quando o incêndio selou o destino de mais de duas centenas de jovens naquela madrugada.

Na quinta-feira anterior à tragédia, a jovem completou 18 anos. A família discutiu se comemoraria na sexta-feira ou no sábado. A opção foi pelo primeiro dia e, após um churrasco na casa de Arigony, ela foi com os amigos na Absinto (cujo proprietário é Mauro Hoffmann, também sócio da Kiss). No dia seguinte, a única opção noturna seria a Kiss.

Por conta da proximidade com os fatos investigados, houve dúvidas sobre a capacidade do delegado de conduzir o inquérito de forma imparcial. Ele chegou a se emocionar quando se dirigia a um grupo de estudantes, que clamavam por justiça em um protesto na porta da Delegacia Regional, na terça-feira seguinte ao incêndio.

O delegado também foi alvo de críticas por postar no Facebook uma foto de um show pirotécnico dentro da Kiss, com a frase “tirem suas próprias conclusões”. A publicação foi retirada da página horas depois. Em entrevista coletiva nos dias seguintes, ele afirmou que seria o primeiro a se declarar impedido de conduzir as investigações sobre a tragédia na Kiss caso assim se sentisse.

Na madrugada do dia 27 de janeiro, Arigony aproveitava os últimos dias de férias quando foi acordado com a notícia do incêndio na Kiss. Preocupou-se imediatamente com a filha, mas se tranquilizou ao falar com ela por telefone e se dirigiu à porta da boate em seguida. Chegou lá por volta das 5h. Desde então, ele dorme de três a cinco horas por dia e não tem mais vida social. Rotina que ainda pode se prolongar por até um mês, na parte final das investigações, como ele detalha na entrevista a seguir.

Integrantes da ASDEVI realizam atividades físicas em academia aberta

Exercícios são acompanhados por educadora física
(Foto: Ramone Pacheco)
Todas as terças-feiras, integrantes da Associação dos Deficientes Visuais Nova Vida (Asdevi), realizam atividades físicas na academia aberta da Praça Henrique Becker Filho. As atividades são realizadas sob a orientação da educadora física Mireille Wegmann, que há seis meses acompanha o grupo.

Segundo Mireille, os exercícios envolvem alongamentos, equilíbrio, coordenação motora, flexibilidade e fortalecimento muscular. “Para mim, o maior desafio de acompanhar o grupo foi em relação à fala, pois eu preciso explicar detalhadamente cada um dos movimentos, já que eles não podem ver como se faz a atividade”, informa.

Conforme o presidente da Associação, Ildo Rutzen, as atividades são de grande valia, pois a maioria dos associados fica muito tempo parado. “Os exercícios aumentam a autoestima e melhoram nosso condicionamento físico”, destaca.

A Asdevi possui 25 associados com alguma porcentagem de deficiência visual, sendo que destes, três perderam totalmente a visão.