02 dezembro 2010

Fundação L'Hermitage assume o Colégio Dom Hermeto

O Colégio Dom Hermeto completou
80 anos de sua fundação
O Colégio Dom Hermeto de Três de Maio, que comemora neste ano os 80 anos de trabalhos junto a comunidade, passa a fazer parte da Fundação L'Hermitage, a mesma fundação que administra o Colégio Cristo Rei de Horizontina.
Segundo Manoel Alves, Presidente da Fundação L'Hermitage, na noite desta quarta-feira, 02, em reunião com as Irmãs Filhas do Sagrado Coração de Jesus, com funcionários e pais, quando foram esclarecidos os detalhes desta parceria, já que a fundação é uma instituição que existe a nível nacional, e visa fortalecer as escolas ligadas a Igreja Católica. Manoel, disse que o Colégio Dom Hermeto continuará atuante na comunidade da mesma forma, inclusive as Irmãs, continuarão residindo na escola e prestando os seus serviços cristãos para a instituição, que de forma alguma os valores existentes serão suprimidos.  
A Fundação L'Hermitage, tem sede em Belo Horizonte e atua em 11 estados do Brasil.

Estudante encontrada morta em Caxias será enterrada em Bagé

Caren (à direita) morava há quatro anos em 
Caxias, onde estudava engenharia da 
computação
O velório e enterro de Caren Brum Paim, 22 anos, ocorrem hoje no Cemitério de Bagé. Eleita uma das representantes gaúchas do concurso miss Itália nel Mondo, ela foi encontrada morta, na manhã de ontem, em Fazenda Souza, em Caxias do Sul. 
O corpo estava em uma fazenda a um quilômetro da sede do distrito. A vítima tinha fios de fone de ouvido de telefone celular enrolados no pescoço. Ela também apresentava hematomas pelo corpo. 
A jovem morava há quatro anos em Caxias do Sul, onde estudava engenharia da computação. A polícia da Serra investiga o crime.

Rio Grande do Sul e Porto Alegre lideram crescimento no número de casos de aids no país

Só no ano passado, 38.538 pessoas foram 

identificadas no Brasil
O número de casos de aids aumentou no Brasil entre 1980 e 2009, e o ranking nacional mantém o Rio Grande do Sul e Porto Alegre no topo, proporcionalmente à população.
Os dados, divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde, mostram um preocupante avanço nas ocorrências.
Só no ano passado, 38.538 pessoas foram infectadas no Brasil. O número é maior que o total de novos casos de aids em 2008, que somaram 37.465. Desde 1980, o governo registrou a morte de 229.222 pessoas por aids. Um fato preocupante é que, dos cerca de 630 mil brasileiros que vivem com HIV em todo o país, 255 mil não sabem que estão infectados.
Outro motivo para preocupação é que faixas etárias mais jovens estão sendo afetadas. Segundo Dirceu Greco, responsável pelo departamento de DST-Aids no ministério, há aumento de incidência da doença na população com idade entre 13 e 24 anos, que representa 20% dos novos casos verificados em 2009.
— É possível que tenha caído o debate sobre os riscos da doença. A aids pode parecer como algo praticamente resolvido. E não está — disse.
Em Porto Alegre, a incidência da doença vem subindo desde 2005, quando estava em 80,6 casos por 100 mil habitantes. Em 2008, chegou a 160,5 e, em 2009, a 172,1. Outras 21 cidades gaúchas aparecem na lista das mais atingidas pela aids, proporcionalmente à população, entre cem municípios com mais de 50 mil habitantes. Todas apresentaram aumento no número de registros da doença entre 2008 e 2009.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) salienta que os números não representam o trabalho da atual gestão. Isso porque incluem pessoas que adquiriram a doença há pelo menos 10 anos. O sistema de notificação compulsória (o registro de casos de aids é obrigatório no município) também é considerado responsável porque oferece exatidão nos dados, algo que não se repete em outras cidades brasileiras.
No Rio Grande do Sul, os índices proporcionais à população são os mais altos do país. A taxa de incidência por 100 mil habitantes bateu em 47,5, e também vem subindo desde 2005, conforme os números do ministério. O segundo colocado é Roraima, com 34,9, e o terceiro, Santa Catarina, com 33,1.
Do ponto de vista da Secretaria Estadual da Saúde (SES), os índices ruins decorrem do sistema de notificação. Para a SES, o sistema é muito eficaz no registro dos casos da doença. Mesmo assim, os números preocupam. Por isso, um grupo técnico está sendo criado para analisar os dados, de acordo com a diretora do Departamento de Ações em Saúde da SES, Sandra Sperotto:
— Uma das hipóteses é a qualidade da informação (coletada no Estado), mas , como isso não satisfaz, estamos buscando entender essa realidade aqui no Rio Grande do Sul.