16 setembro 2011

Exército lança operação para monitorar 3,5 mil quilômetros de fronteira no RS

Exército lança operação para monitorar 3,5 mil quilômetros 
de fronteira no RS 
Crédito: Paulo Nunes
O segundo andar do Quartel General do Exército, no Centro de Porto Alegre, é o centro de controle da Operação Ágata II, iniciada nesta sexta-feira. O objetivo é monitorar 3,5 mil quilômetros de fronteira – do Chuí a Corumbá, no Rio Grande do Sul. O patrulhamento será nas áreas de fronteira com Uruguai, Paraguai e Argentina.
Na sala, o monitoramento é feito em tempo real, apontando em um mapa a localização das tropas. Um avião não tripulado envia imagens dos focos de vigilância, inclusive à noite. O aparelho pode voar a 10 mil pés, o que o torna invisível para os suspeitos que estão em terra. Além disso, capta o calor do que está no perímetro vasculhado pela aeronave para funcionar mesmo às escuras.
O início das ações foi anunciado pelo general de Exército Carlos Bolivar, ressaltando que a fronteira e o espaço aéreo brasileiro estão “fechados” à criminalidade. Participam da operação, além do Exército, Marinha, Força Aérea Brasileira (FAB), Receita Federal, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Brigada Militar (BM), Polícia Civil e Ibama.
As investigações de inteligência da ação começaram há mais tempo, mas a fase ostensiva foi deflagrada nesta sexta. A ideia é coibir a prática de crimes na fronteira, como o tráfico de armas e de drogas.

Ameaças ao governador são uma afronta, diz comandante da BM

Supostos policiais divulgaram um vídeo ontem assumindo 
autoria de protesto na Capital 
Crédito: Reprodução / Record
O comandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Sérgio Roberto de Abreu, considerou uma “afronta ao Estado de Direito” as ameaças feitas ao governador Tarso Genro por supostos policiais militares (PMs), com fardas da corporação e toucas ninjas, em vídeo enviado à TV Record  nessa quinta-feira. Nas imagens, a dupla fala que Tarso não os está levando a sério. “O senhor está querendo que seja colocada uma bomba real, ao invés de um simulacro, igual ao que foi deixado hoje no viaduto”, declararam.  Eles se referiram ao  protesto com explosivo falso registrado ontem no Centro de Porto Alegre, a poucos metros do Palácio Piratini.
Segundo o coronel Abreu, as atuais manifestações não têm sentido diante da iniciativa do governo em negociar a melhoria dos vencimentos dos policiais, buscando resolver uma histórica defasagem salarial herdada. O comandante ressaltou a intenção do governo de recuperar os salários ao longo dos quatro anos. “Estamos apenas com nove meses”, lembrou. Ele não descarta inclusive a possibilidade de interesses políticos estarem por trás destes atos. “Não querem o entendimento”, avaliou. “Somente a BM já prendeu 18 mil este ano”, disse.
O vídeo, confirmou o comandante, já está sendo investigado. Caso não sejam policiais militares, os autores poderão também ser responsabilizados por falsidade ideológica, por exemplo. "Essas manifestações estão no campo da criminalidade", afirmou. “Temos vários inquéritos instaurados em todo o interior, mas é um trabalho bastante difícil, complexo. Certamente nós vamos chegar a essas pessoas.”
Na opinião do governador Tarso Genro, que se manifestou no início da tarde dessa quinta-feira sobre o assunto, a finalidade das “ações nada tem a ver com as negociações salariais”. Ele afirmou que os responsáveis pelos protestos estão à margem da negociação. “As ações são feitas por pessoas encapuzadas, na clandestinidade, e que prejudicam o conceito da Brigada Militar, que está indignada com essa vinculação que tem sido feita.”
A Associação Beneficente Antonio Mendes Filho dos cabos e soldados condenou a ação no Centro de Porto Alegre. “Esse tipo de protesto não é feito por entidades de classe. Nós estamos negociando com o governo e pede que cesse esse tipo de protestos para a gente chegar em um salário de R$ 3,2mil até 2014”, disse o presidente da entidade, Leonel Lucas.

HSVP aumentara capacidade de atendimento na área de oftalmologia

Foto: Mateus Eickhoff, Alexandre de Moura e Gelson Schneider 
Crédito: HSVP
500 consultas a mais poderão ser feitas no hospital a partir de outubro
Interessados em verificar os lançamentos tecnológicos, as opções de materiais e os medicamentos na área do diagnóstico e tratamento da saúde ocular, um grupo de médicos e colaboradores do Hospital São Vicente de Paulo de Três de Maio participou do XXXVI Congresso de Oftalmologia, que ocorreu entre os dias 05 e 08 de setembro, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), em Porto Alegre. 
Participaram do evento o gerente administrativo do HSVP, Gelson Schneider; o enfermeiro responsável pelo Centro de Especialidades, Alexandre de Moura; os médicos Alan Negreto, Mateus Eickhoff, Catia Potira, Theniza Kitagawa, Francisco Marquardt e Rodrigo Bettin. 
Além de poder saber as novas tendências de diagnóstico e tratamento na área oftalmológica, a equipe do hospital presente no congresso pode verificar os novos aparelhos que estão disponíveis no mercado. Na oportunidade, o HSVP fez a aquisição de equipamentos para um novo consultório oftalmológico e um aparelho de oftalmoscópio e retinoscópio direto.
Com essa aquisição, o HSVP passará a ter três consultórios oftalmológicos e terá capacidade para atender 1500 consultas mensais. Um aumento de 50% em relação a atual condição de atendimento, que hoje é de 1000 consultas em Três de Maio.
Segundo o gerente administrativo do HSVP, Gelson Schneider, o novo consultório oftalmológico faz parte do projeto de renovação e qualificação dos equipamentos do hospital. “Além de poder aumentar a capacidade de atendimento, este investimento possibilita também maior precisão no exame, facilitando o diagnostico”. 
O novo consultório de oftalmologia do Hospital São Vicente de Paulo estará disponível a partir da segunda quinzena de outubro.

Absolvidas suspeitas de serem mandantes da chacina que vitimou quatro pessoas em Santa Rosa

Maristani Weiand, RBS TV Santa Rosa
Absolvidas por unanimidade as acusadas de serem as mandantes da chacina que ocorreu em janeiro de 2009, em Santa Rosa. A decisão foi do Tribunal de Justiça do Estado.
Losane Zimmerman Hintz, ex-mulher de Adir Hintz, morto na chacina, e a irmã dela, Marisa Zimmerman, foram acusadas de serem as mandantes do crime. Foram presas e, logo em seguida ,receberam permissão para responder o processo em liberdade.
O Judiciário de Santa Rosa entendeu que elas deveriam ir à júri popular junto com os três homens que mataram as vítimas. O advogado recorreu ao Tribunal da Justiça do Estado e nesta quarta-feira, por unanimidade, a 1ª Câmara criminal absolveu as duas.
O Ministério Público ainda pode recorrer da decisão. Os suspeitos do assassinato, Adilson da Silva de Leon e Flávio Tunes da Silva, estão presos em Charqueadas. Já Paulo Rogério Muller Gomes está recolhido em Santa Rosa.
Eles irão à júri popular que ainda não tem data marcada. Além do empresário Adir Hintz, 43 anos, foram executadas três jovens: Raquel Nascimento de Oliveira, 22 anos, e as irmãs Berenice Siqueira, 19 anos, e Clenice, 17 anos.