23 maio 2009

Família é assaltada em propriedade rural de Santo Ângelo

Uma família foi feita refém na noite de sexta-feira durante assalto a uma propriedade rural do interior de Santo Ângelo, na região das Missões. O roubo ocorreu por volta das 20h30min.
Na casa estavam uma mulher, seu filho e a namorada dele, quando dois homens usando roupas do Exército chegaram. Os criminosos tinham o rosto coberto com capuz e carregavam revólveres. Eles trancaram as vítimas em uma despensa da casa.
Depois de pegar um revólver calibre 32 com seis munições, resfriador, equipamentos de ordenhadeira, aparelho de DVD, talão de cheques e cartões de banco, os assaltantes fugiram na caminhonete F-100 da família. As vítimas só conseguiram chamar a Brigada Militar às 23h30min. A Polícia Civil investiga o caso.

Plantio da safra de trigo está atrasado no RS

A safra de trigo deste ano começou com atraso no Rio Grande do Sul em função da estiagem. Até esta semana, os produtores gaúchos conseguiram semear apenas 2% da área total prevista de 864,5 mil hectares para esta safra, algo em torno de 17,29 mil hectares concentrados em municípios como São Borja, Santa Rosa e Três Passos, que semeiam no cedo. Em anos anteriores, o percentual seria de aproximadamente 13%. Com condições climáticas favoráveis, o assistente técnico regional da Emater Ataides Jacobsen espera que o atraso seja recuperado nos próximos 15 dias.
Segundo o técnico, ainda não é possível antecipar reflexos do retardamento sobre a safra. A projeção inicial da Emater é de produção de 1,71 milhão de toneladas, queda de 22% em relação ao ano anterior, quando o Estado colheu 2,19 milhões de toneladas. Já a redução de área é estimada em 10,91%.
O recuo expressa o desestímulo do triticultor. Os preços permanecem baixos, com cotação de R$ 24,49 para a saca de 60 quilos, valor 29,12% inferior ao mesmo período de 2008. E não há indicativos de reação, alerta o economista e consultor da Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (Fecoagro) Tarcísio Minetto. A perspectiva negativa baseia-se na alta das reservas mundiais, na baixa do dólar e no estoque público no Sul do país.
Minetto acrescenta que boa parte da safra gaúcha passada ainda não foi vendida, colaborando para pressionar cotações. O consultor espera que a realização do leilão de PEP de 150 mil toneladas, acordado na reunião da Câmara Setorial das Culturas de Inverno nesta semana, em Brasília, possa ajudar a escoar parte desse acúmulo. O instrumento garante subsídio na venda de produto para moinhos de outros estados. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) não possui informações oficiais sobre o pregão.

Sadia e Perdigão vão se manter separadas

Brasília - Os executivos da Sadia/Perdigão garantiram ontem ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que manterão as duas empresas separadas até o julgamento da fusão pelo órgão - o que deve ocorrer até o final do ano. Mas a garantia não elimina a hipótese de o Cade negociar o "congelamento" da operação.
Ontem, o ex-ministro Luiz Fernando Furlan, da Sadia, e Nildemar Secches, da Perdigão, e seus advogados, estiveram reunidos com o Cade para apresentar informalmente a fusão. A notificação oficial deverá ocorrer nos próximos dias. "O que foi reiteradamente dito nessa reunião, o que os dois empresários asseguraram foi que os negócios vão ser mantidos separadamente", relatou o presidente do Cade, Arthur Badin. "Eu não tenho o desenho da operação, então é difícil dizer se as medidas que as empresas estão adotando são suficientes ou não, ou se o Cade determinará novas providências", disse.
O conselho adotou como praxe nos últimos anos negociar acordos com as empresas para "congelar" a operação - os chamados Acordos de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apros). O mecanismo tem por objetivo manter os negócios separados, evitando problemas caso o Cade julgue pelo veto ou por restrições à fusão. O conselheiro do Cade Fernando Furlan, primo do ex-ministro, declarou-se impedido de participar do julgamento por causa do grau de parentesco.

Button faz sua quarta pole; Barrichello larga em terceiro, e Massa em quinto

Jenson Button voltou a mostrar a força da Brawn GP e conquistou sua quarta pole da temporada, desta vez em Monte Carlo, considerado o circuito mais difícil da Fórmula 1. O inglês larga na frente na corrida que começa às 9h de domingo (horário de Brasília).
Aniversariante do dia, Rubens Barrichello ficou com a terceira posição, e Felipe Massa vai largar em quinto lugar. Seu companheiro de Ferrari Kimi Räikkönen acabou com a má fase e fez o segundo melhor tempo. Nelsinho Piquet ficou no Q2 e vai largar em 12º.
Líder do campeonato, Button guardou o seu melhor para os minutos finais da decisão da pole e cravou 1min14s902, ficando apenas 25 milésimos à frente de Räikkönen, que ficou em segundo e conquistou a melhor posição do ano da Ferrari em treinos classificatórios.

Susto da Governadora em São Valentim

No ato de inauguração da RSC 480, em São Valentim, a governadora Yeda Crusius levou um susto. Oito minutos depois de Yeda começar a discursar, tábuas do palco cederam, e a governadora chegou a se desequilibrar. Conforme informações do repórter Leandro Belles, ninguém ficou ferido, mas a governadora teve de ser retirada da estrutura do palco no colo de um policial militar.
O palanque foi montado às margens da estrada, na entrada da cidade, e estava lotado de autoridades e assessores. Segundo o relato de participantes, nos discursos do prefeito Antonio José Zanandrea (PT) e do deputado estadual Iradir Pietroski (PTB), anteriores ao da governadora, foram ouvidos estalos. Organizadores chegaram a pedir que as pessoas recuassem um pouco para dar seguimento à solenidade, mas várias tábuas se soltaram.
Passado o susto, a governadora continuou o seu discurso em terra firme. Disse que iria inaugurar várias outras estradas, se nenhuma outra "hecatombe" acontecer.