03 abril 2011

Conheça a trajetória dos quatro soldados que assaltaram banco em Júlio de Castilhos

Os quatro soldados assaltantes foram presos em
flagrante ao capotar carro em Júlio de Castilhos
Foto:Claudio Vaz / Agencia RBS
Eles juraram fidelidade à pátria. Unidos, eles vestiram a farda. Juntos, eles jogaram bola. Parceiros, eles beberam e se divertiram. Gostam de armas, tiros, uniformes e filmes de ação. Entrosados mais uma vez, eles decidiram assaltar bancos. E juntos foram presos.
Soa a roteiro de filme classe B ou livro de ficção barata a trajetória de quatro amigos capturados dia 25, após assaltarem um banco em Val de Serra, distrito de Júlio de Castilhos, no centro do Estado. Mas tudo aconteceu assim, por meio da amizade cultivada na caserna.
Willian de Córdova, 22 anos, Hugo Cafieira Rodrigues, 22 anos, Paulo Roberto Severo do Nascimento, 24 anos, e Diego Antunes Soares, 27 anos, serviram durante anos no Exército, em cidades da região central do Estado. Os três primeiros, como soldados na 13ª Companhia de Armamento e Munição, em Itaara. Soares, como sargento em Rosário do Sul.
— Era sargento daqueles de filme, enérgico, no qual os soldados confiavam cegamente — recorda um oficial que foi seu chefe em Rosário do Sul.
Após um tempo com o uniforme verde-oliva, Cafieira e Soares trocaram de farda e viraram PMs, do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Capital. Willian se tornou PM temporário do 1º Regimento de Polícia Montada de Santa Maria. Nascimento foi o único que se manteve no Exército, de onde deu baixa em fevereiro.
Aquilo que deveria ser o grande golpe resultou numa ação desastrada. Tudo o que podia dar errado, deu. Os quatro conseguiram apenas R$ 10 mil no ataque. Foram emboscados na saída por um policial civil que percebeu o roubo. Na fuga, foram encurralados, e William acabou baleado. Para culminar, capotaram o carro, sendo capturados em flagrante.
Os parentes dos ex-militares estão em choque. De orgulho familiar, o grupo virou motivo de vergonha. As justificativas não convencem.

Colisão entre carro, caminhão e micro-ônibus deixa um morto e quatro feridos no centro do RS

Siena e micro-ônibus pegaram fogo e ficaram 
totalmente destruídos no acidente
Foto:Everton Corrêa / Agencia RBS
A colisão entre um micro-ônibus, um caminhão e um automóvel Siena provocou uma morte e deixou quatro pessoas feridas na noite deste sábado na região central do Estado. O acidente ocorreu por volta das 22h15min na RSC-287, em Paraíso do Sul.
Segundo o Grupo Rodoviário de Novo Cabraes, que atendeu a ocorrência, os veículos colidiram na altura do km 173 da rodovia. No acidente, morreu o condutor do Siena, ainda não identificado.
O caminhão era ocupado por um casal, que não teve ferimentos.
— Só deu tempo do meu marido (caminhoneiro) puxar o caminhão para o lado, senão o carro iria entrar em baixo — relatou a passageira do caminhão, Gisele Aparecida Kaappler.
Foto: Everton Corrêa
Depois de bater na lateral do caminhão, o carro teria colidido contra o micro-ônibus. Os dois veículos acabaram pegando fogo e foi necessária ação dos bombeiros para controlar as chamas.
No coletivo, quatro pessoas ficaram feridas. As vítimas foram levadas para o hospital de Candelária e não correm risco.
O casal que ocupava o caminhão foi encaminhado à delegacia da região para depoimentos.

Inter e Lajeadense empatam no Estádio Florestal pela Taça Farroupilha

Inter de D'Alessandro volta a Porto Alegre
com um ponto na bagagem.
Foto:Mauro Vieira
O Grupo 1 ficou como está. Pelo menos com o líder e o vice-líder. O Inter empatou em 1 a 1 no início da noite deste sábado com o Lajeadense, no Estádio Florestal, pela Taça Farroupilha, o segundo turno do Gauchão. Leandro damião abriu o placar aos 12 minutos. Mas o time da casa deixou tudo igual no marcador ainda no primeiro tempo com Ramos, aos 38.
Com isso, o Inter volta a Porto Alegre com 10 pontos na tabela de classificação, enquanto o Lajeadense vai a nove.
O Lajeadense aproveitou os minutos iniciais para tentar dar um "abafa" no Inter. Quase funcionou. Aos 2 minutos, a história da partida poderia ter se tornado outra. O centroavante Paulo Rangel recebeu com liberdade na meia-lua, aproveitando também um escorregão do zagueiro Rodrigo, e invadiu a área. No arremate, a bola passou ao lado do gol de Lauro.
Mas no duelo dos artilheiros do Gauchão – Paulo Rangel e Damião, com 11 –, quem desempatou foi o do Inter. Damião chegou aos 12 gols no Gauchão aos 12 do primeiro tempo. O colorado recebeu pelo meio, fora da área, ajeitou para a perna esquerda e disparou. A bola estourou no poste e venceu o goleiro Fernando.
O centroavante colorado poderia até ter ampliado ainda no primeiro tempo, quando teve espaço para dominar dentro da área, driblar o goleiro e chutar. Mas a finalização saiu fraca, e quem conseguiu salvar em cima da linha foi o zagueiro Tiago Saletti.
No lance seguinte o Lajeadense igualou. Marquinhos mandou para a área e Ramos desviou de cabeça para fazer o 1 a 1 no placar do Florestal.
A etapa final teve sabor de "quase". Quase gols do Inter e quase gols do Lajeadense. Seja pelas oportunidades que passaram perto ou pelas defesas dos goleiros Lauro e Fernando.