11 maio 2010

Deputado Aloísio Classmann assume a liderança estadual da bancada do PTB

Com a saída do deputado Iradir Pietroski, que foi empossado ontem conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o deputado Aloísio Classmann assume a liderança da bancada do PTB na Assembleia Legislativa. O anúncio foi feito na tradicional reunião-almoço dos petebistas nesta terça-feira (11). O parlamentar destaca o desafio da nova missão. “Sinto-me profundamente honrado com a designação para a liderança da bancada, na oportunidade em que o deputado Iradir Pietroski assume como conselheiro do TCE. Estou consciente de que esta nova função traz responsabilidades redobradas e o dever de manter a honra que caracteriza a história do partido e de ilustres políticos, como por exemplo do senador Sérgio Zambiasi”. Classmann disse que irá procurar ser um parlamentar de consenso junto aos líderes das demais bancadas com assento na Casa. “Precisamos ter sabedoria para encontrarmos o consenso nas iniciativas que sejam promessas de melhores dias”, salientou. Classmann foi líder partidário e ouvidor-geral da Assembleia Legislativa. O parlamentar teve também uma das votações mais expressivas ao Legislativo na última eleição. . Está no seu quarto mandato no Parlamento, onde já presidiu a Comissão de Assuntos Municipais duas vezes e teve sua atuação destacada na Comissão de Agricultura. Em 2006, o parlamentar recebeu reconhecimento na presidência da Comissão Especial do Turismo Rural.
Foto: Leonardo Conca/Bancada do PTB

Museu da Soja atrai visitantes

Uma verdadeira viagem no tempo. Milhares de visitantes que prestigiam a Fenasoja, têm a oportunidade de conhecer um pouco da história da principal cultura da região. Fotos, maquinário, roupas e objetos que marcaram a história de Santa Rosa e da região.
Ao entrar no Museu, fotos e explicações sobre as 17 edições da Feira e também curiosidades sobre autoridades e a comunidade, que por volta de 1966, já prestigiavam, aquela que seria uma das maiores Feiras do estado.
Nas primeiras edições, em proporções menores do que se tem hoje, animais, expositores e atividades sobre a cultura atraiam visitantes de diversos lugares do estado. Ao seguir pelo Museu, as pessoas podem conhecer o corredor das igrejas, onde estão expostas peças das primeiras igrejas de Santa Rosa. Outra curiosidade é a história do pastor que trouxe os primeiros grãos de soja para serem cultivados no município, pioneiro da cultura em todo o país.
Após passar pelo corredor das igrejas, os visitantes podem conferir a magia e o encanto de rainhas e princesas que atuaram até a 12ª Fenasoja, realizada em 1998. Roupas, coroas, pôsteres e trajes utilizados pelas soberanas da Fenasoja estão em exposição. O registro fotográfico de todos os presidentes da Feira e também trajes dos recepcionistas estão no Museu.
Na sala ao fundo do Museu, objetos, móveis e peças utilizadas pelos primeiros produtores de soja. Período em que os agricultores do município participavam da União Colônia que era uma espécie de cooperativa da época, quando começaram as ser cultivados os primeiros grãos de soja. A família Schein, de Cerro Largo, aproveitou a visita na Feira para conhecer um pouco mais da história da soja, no museu.
Dinalva de 12 anos aprendeu com o passeio, “Bateu a curiosidade, pois todo mundo fala desse Museu, é bem bonito, muito interessante”. No segundo piso do Museu, mais curiosidades sobre os maquinários antigos utilizados para o cultivo da soja, como uma carroça de 1920, a balança utilizada para pesar os sacos de soja na década de 60, o ventilador de sementes e a trilhadeira de 57, entre outros objetos.
O Museu é aberto a visitanção durante todo o ano, de segunda-feira a sábado, no Parque Municipal de Exposições.

PMDB afina discurso para as eleições de 2010

Uma conversa franca e aberta marcou a primeira reunião da cúpula do PMDB gaúcho e do pré-candidato ao Palácio Piratini, José Fogaça, com dirigentes do partido de todo o Rio Grande do Sul. O encontro com duração de duas horas e meia realizado na manhã desta segunda-feira, 10, em Porto Alegre, coordenado pelo presidente Pedro Simon e pelo secretário-geral Eliseu Padilha – com a participação das executivas das Associações de Prefeitos e Vices, e de Vereadores, e dos 33 coordenadores regionais da legenda no Estado –, foi a oportunidade de esclarecer as principais dúvidas em relação a campanha e afinar o discurso para os próximos meses.
A principal preocupação externada pelos prefeitos foi quanto ao espaço que estes dirigentes terão para opinar num futuro governo. Foi esclarecido por Fogaça que a linha do Plano de Governo que é montada pela coligação PMDB-PDT priorizará o orçamento regionalizado. Desta forma, por meio de comitês gestores, os projetos e obras serão pensados através de parcerias. “Atuando coletivamente em suas regiões e municípios, os prefeitos serão protagonistas do governo”, destacou Fogaça.
O pré-candidato ao Governo do Estado ressaltou ainda que a contingência de dirigentes municipais do PMDB e PDT reúnem cerca de 400 prefeitos e vices, o que segundo ele, representa um “exército democrático” que precisa ser bem aproveitado dentro de suas respectivas competências. “O governo precisará de um espírito de parceria, por isso pretendemos juntar recursos, conhecimento e experiência”, frisou Fogaça.
Em nome destes dirigentes, o presidente da Associação de Prefeitos e Vices, Clair Kuhn, de Quinze de Novembro, afirmou que prefeitos e vices estarão à disposição e serão os braços direito e esquerdo da coligação.
Na mesma linha se pronunciou o presidente da Associação de Vereadores, Ivan Trevisan, de Pantano Grande. Trevisan observou que reunindo os vereadores do PMDB e PDT, a coligação terá ao seu dispor mais de 2 mil correligionários para atuarem na campanha.

Limite argentino revolta exportador

O setor exportador brasileiro considerou uma traição a série de barreiras alfandegárias anunciadas no fim de semana pela Argentina. As medidas proíbem a importação de alimentos industrializados que tenham similar na produção do país e a sua venda nos supermercados locais.
Mesmo sem ser oficializadas pelo governo vizinho, as barreiras estão programadas para entrar em vigor no dia 1º de junho, segundo determinação do secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno.
Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, a medida preocupa:
– E é estranho, pois a Argentina se comprometeu a restringir medidas protecionistas no comércio bilateral. Isso soa a traição.
No início de 2009, uma reunião entre os dois governos selou um pacto para evitar a adoção de medidas restritivas entre os dois países. Mas, desde então, foram adotadas restrições contra 407 itens importados do Brasil, que limitou 15 itens do outro lado.
– A paciência estratégica com a Argentina já passou dos limites. O Brasil deveria reagir imediatamente porque interesses comerciais estão sendo profundamente afetados – criticou o ex-embaixador Rubens Barbosa, presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de São Paulo.
O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, informou por meio da assessoria que vai se manifestar somente quando as medidas forem oficializadas. No Ministério das Relações Exteriores, a orientação era a mesma. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou que o governo não foi informado sobre as novas barreiras. Do lado argentino, mais cautela. A embaixada em Brasília limitou-se a dizer que a chancelaria argentina não se pronunciaria.