Uma verdadeira viagem no tempo. Milhares de visitantes que prestigiam a Fenasoja, têm a oportunidade de conhecer um pouco da história da principal cultura da região. Fotos, maquinário, roupas e objetos que marcaram a história de Santa Rosa e da região.
Ao entrar no Museu, fotos e explicações sobre as 17 edições da Feira e também curiosidades sobre autoridades e a comunidade, que por volta de 1966, já prestigiavam, aquela que seria uma das maiores Feiras do estado.
Nas primeiras edições, em proporções menores do que se tem hoje, animais, expositores e atividades sobre a cultura atraiam visitantes de diversos lugares do estado. Ao seguir pelo Museu, as pessoas podem conhecer o corredor das igrejas, onde estão expostas peças das primeiras igrejas de Santa Rosa. Outra curiosidade é a história do pastor que trouxe os primeiros grãos de soja para serem cultivados no município, pioneiro da cultura em todo o país.
Após passar pelo corredor das igrejas, os visitantes podem conferir a magia e o encanto de rainhas e princesas que atuaram até a 12ª Fenasoja, realizada em 1998. Roupas, coroas, pôsteres e trajes utilizados pelas soberanas da Fenasoja estão em exposição. O registro fotográfico de todos os presidentes da Feira e também trajes dos recepcionistas estão no Museu.
Na sala ao fundo do Museu, objetos, móveis e peças utilizadas pelos primeiros produtores de soja. Período em que os agricultores do município participavam da União Colônia que era uma espécie de cooperativa da época, quando começaram as ser cultivados os primeiros grãos de soja. A família Schein, de Cerro Largo, aproveitou a visita na Feira para conhecer um pouco mais da história da soja, no museu.
Dinalva de 12 anos aprendeu com o passeio, “Bateu a curiosidade, pois todo mundo fala desse Museu, é bem bonito, muito interessante”. No segundo piso do Museu, mais curiosidades sobre os maquinários antigos utilizados para o cultivo da soja, como uma carroça de 1920, a balança utilizada para pesar os sacos de soja na década de 60, o ventilador de sementes e a trilhadeira de 57, entre outros objetos.
O Museu é aberto a visitanção durante todo o ano, de segunda-feira a sábado, no Parque Municipal de Exposições.