30 dezembro 2011

Câmara de Vereadores de Três de Maio realiza ato de transferência de cargo de presidente

Na foto: Prefeito em exercício João Mella Neto e vereadores
Fernando Vanin Trage e Ivo Novotny
Na manhã desta sexta-feira, dia 30 de dezembro, aconteceu o ato de transmissão do cargo de presidente da Câmara de Vereadores de Três de Maio. No evento realizado na Sala da Presidência, o vereador Ivo Novotny (PMDB) transferiu o seu posto para o novo presidente da Câmara de Vereadores, Fernando Vanin Trage (PT), que ficará à frente do Poder Legislativo até o próximo dia 31 de dezembro de 2012.
O prefeito em exercício, João Mella Neto (PPS), destacou o trabalho realizado pelos presidentes anteriores, Gilson Grando, Orlando Maier e Ivo Novotny, com harmonia entre os Poderes Executivo e Legislativo, acrescentando ter a certeza de que ela terá continuidade com Fernando Trage na presidência da Casa de Leis. “Conheço o vereador Fernando e sei da sua capacidade, tendo sido vice-prefeito e assumido como prefeito de Três de Maio, ele sabe da importância da harmonia entre o Executivo e o Legislativo Municipal”.
Ivo Novotny, que será o vice-presidente da Mesa Diretora em 2012, destacou a transição do cargo como um momento de sensação do dever cumprido e que teve a honra de presidir, pela quarta vez, o Poder Legislativo em seus cinco mandatos. “Estamos alegres e satisfeitos com o trabalho que realizamos. Temos a certeza de que o vereador Fernando Trage, que assume a presidência do segundo maior poder do município, terá todas as condições de realizar um excelente trabalho”.
Em seu discurso, o vereador Fernando Trage compartilhou sua alegria pela ocasião e relembrou sua trajetória pessoal e política que o levaram a este grande momento da sua carreira. “Quero agradecer ao povo que me elegeu e me permitiu estar aqui hoje”, declarou, assegurando que dará continuidade ao trabalho dos presidentes anteriores, especialmente do mestre Ivo Novotny, à frente da Câmara Municipal. Revelou que uma de suas propostas para 2012 é a descentralização do poder, com o presidente ouvindo a comunidade nos bairros, vilas e comunidades interioranas. “Com esta iniciativa da Mesa Diretora pretendemos tornar o Poder Legislativo Municipal ainda mais democrático e participativo. Queremos buscar subsídios na cidade e no interior, conversando com a nossa população, visando realizar um trabalho ainda melhor do que o que vinha sendo feito até agora”.
Presenças no ato
O ato de transmissão de cargo também contou com a presença do vereador Lírio Roque da Rosa, líder da bancada do PMDB; advogado Vilson Luiz Vanin Trage, presidente da Sub-Seção da OAB de Três de Maio; diretor secretário da Cotrimaio e presidente da  2ª Expoterneira, Silceu Roque Dalberto; presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Três de Maio e São José do Inhacorá, Pedrinho Signori e de Aldo A. Ribeiro assessor parlamentar dos deputados Jeferson Fernandes e Elvino Bohn Gass.
Igualmente estiveram presentes na ocasião, representando a imprensa falada e escrita, Paulo Marques e Fabrício Dockhorn da rádio Colonial AM, Antonio de Oliveira da rádio Cidade Canção FM, JMoraes da Vera Cruz AM e da assessoria de imprensa da Prefeitura de Três de Maio e Ramone Pacheco da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal.

Salário mínimo de R$ 622 está publicado no Diário Oficial da União

O novo minimo valerá a partir de 1º de janeiro de 2012
O decreto que define o valor de R$ 622 para o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2012 está publicado na edição do dia 26 do Diário Oficial da União. O novo valor representa um aumento de 14,13% em relação ao atual, de R$ 545. Com o reajuste, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 20,73 e o valor pago pela hora de trabalho será de R$ 2,83.
O método de reajuste do salário mínimo foi definido por meio de uma medida provisória aprovada pelo Congresso. A lei que fixa a política de reajuste do salário mínimo estabelece que o valor será reajustado, até 2015, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
O novo salário mínimo de R$ 622 terá impacto de R$ 23,9 bilhões nos gastos públicos em 2012. A maior parte desse montante corresponde aos benefícios da Previdência Social no valor de um salário mínimo, que serão responsáveis pelo aumento de R$ 15,3 bilhões nas despesas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Aumento do preço faz com que itens da ceia de Réveillon sejam substituídos

Diante de valores altos, Rita (E) substituiu marcas famosas e trocou tipo de 
carne da ceia / Foto: Genaro Joner / Agencia RBS
Quem for ao supermercado comprar ingredientes para a ceia de fim de ano vai encontrar preços mais altos do que os do Réveillon passado, mas pode fazer trocas por opções mais baratas. Nas prateleiras, ao menos uma boa notícia reforça as tradições de Ano-Novo: a lentilha está com valor levemente menor do que no final de 2010.
Entre as maiores altas nos itens de fim de ano estão as compotas de frutas, que subiram quase 20% ao longo de 2011, enquanto espumantes, refrigerantes e cervejas tiveram aumento superior a 10%. A troca de produtos mais caros pode suavizar o preço da ceia e garantir uma entrada de ano com dinheiro no bolso. O chef Charlie Colonetti, professor do Senac em Caxias do Sul, dá uma dica para quem não tem superstições: recomenda trocar os cortes suínos por receitas com frango, que só subiu 0,81% neste ano.
Com preço acima da média, o bacalhau pode ser trocado por filé de linguado, que vai muito bem com farofa, indica Colonetti. Para acompanhar, a sugestão é nhoque, para aproveitar o preço baixo da batata. Para a sobremesa, a compota pode ser feita em casa, cozinhando frutas com açúcar.
– Não é preciso servir o mais caro para ser sofisticado – pondera o chef.
Levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que 31 itens mais procurados neste período apresentaram alta média de 11,14% na Capital do início do ano até novembro. Nos últimos 30 dias, os preços desses produtos subiram 2,76%. O camarão, por exemplo, ficou 32,5% mais caro.
– É uma questão de oferta e demanda: com emprego e renda em alta, as pessoas compram mais, mas a oferta não aumenta no mesmo ritmo e acaba elevando preços – afirma Márcio Fernando Mendes da Silva, coordenador do escritório de Porto Alegre do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.