19 maio 2009

Brasil utiliza apenas 2% do território para plantio de soja, diz Stephanes

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, reiterou hoje, a importância do agronegócio da soja para a agricultura brasileira. O País é o segundo maior produtor dessa oleaginosa em todo o mundo, sendo responsável por aproximadamente 20% do mercado mundial.
Stephanes lamentou que a soja seja apontada, de forma inadequada, como vilã do meio ambiente. “O Brasil utiliza apenas 2% do seu território para o plantio de soja”, informou o ministro. Vale ressaltar que a cultura não tem crescido em área nas últimas safras, mas avançado em produtividade. O ministro Reinhold Stephanes participou, nesta terça-feira, da abertura do 5º Congresso Brasileiro de Soja, em Goiânia.

Agricultores podem manter bloqueio em São Borja até quinta-feira

Os cerca de 200 agricultores que bloqueiam o acesso à Ponte da Integração, na BR-285, entre São Borja e Santo Tomé, na Argentina, disseram à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que pretendem manter a barreira no local até quinta-feira.
Tanto a PRF como a Brigada Militar mantém negociações com os manifestantes, pertencentes ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Também participam da manifestação integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Às 11h40min, o bloqueio foi aberto para a passagem de carros de passeio. Os veículos de carga permanecem parados. Segundo a PRF, três caminhões que estão impedidos de prosseguir.

Dia do Desafio terá participação de 405 municípios gaúchos

O evento, promovido pelo Sesc, irá ocorrer em 27 de maio incentivando a população a praticar 15 minutos de atividade física ou social. O número de cidades inscritas é recorde. Em 2008, foram 357 participantes no Estado. Neste ano, foi agregado o desafio ambiental. A ideia é plantar 230 mil mudas de árvores nos Rio Grande do Sul durante o evento. As cidades brasileiras competem entre si ou com outras de países sul-americanos. Três de Maio, por exemplo, competirá com a cidade de San Miguel, na Colômbia.

Influenza A (H1N1): caso de Santo Ângelo sai do isolamento. Porto Alegre tem um caso suspeito

 O caso positivo para a gripe A (H1N1), em Santa Ângelo, evoluiu satisfatoriamente. A paciente já saiu do isolamento domiciliar, e os contatos familiares estão bem, assintomáticos. Quanto aos 40 contatos do avião, por enquanto estão todos sem sintomas, sendo que amanhã (19/5) termina o período de manifestação da doença.
O caso suspeito de hoje (18/5) é um homem com 33 anos, de Porto Alegre, que retornou de viagem aos Estados Unidos. Ele está em isolamento, aguardando o exame.
O caso em monitramento é uma mulher de Gramado, que está bem, em isolamento domiciliar.

Sadia e Perdigão fecham acordo e criam a gigante Brasil Foods

Antigas rivais históricas, Sadia e Perdigão fecharam o acordo em que se juntam na mega-companhia Brasil Foods. Os detalhes da operação serão apresentados em coletiva convocada para às 10h30. 
A Brasil Foods nasce maior empresa de alimentos industrializados do Brasil, a 10ª maior das Américas, número um do mundo no processamento de carne de frango. Populares e respeitadas pelo consumidor, as marcas Sadia e Perdigão serão mantidas.
A operação vem sendo tratada como fusão ou incorporação da Sadia pela Perdigão e deve ser feita por meio de uma troca de ações. A ideia é que os papéis da nova empresa tenham liquidez e valorização suficientes para oferecer às famílias Fontana e Furlan, controladoras da Sadia, condições satisfatórias se quiserem sair do negócio. Os acionistas da Perdigão ficarão com 68% da Brasil Foods e os da Sadia com 32%.
Como o capital da nova empresa ficará pulverizado no mercado de ações, os dois grandes acionistas de Sadia e Perdigão continuarão predominando na nova sociedade. São a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que lidera os controladores da Perdigão, e as famílias Fontana e Furlan, da Sadia. O conselho de Administração terá dois presidentes, um de cada lado: Nildemar Secches, da Perdigão, e Luiz Fernando Furlan, da Sadia.
Numa segunda etapa, o negócio prevê uma emissão pública de ações, com o objetivo de captar algo como R$ 4 bilhões. O BNDES pode entrar nessa operação, comprando papéis da nova empresa. Os recursos serão usados para capitalizar a companhia e tentar equacionar as finanças da Sadia, que entra na Brasil Foods carregando um prejuízo de US$ 2,6 bilhões com derivativos de câmbio.
A operação dá origem a uma estrutura que emprega cerca de 100 mil funcionários, vende seus produtos em mais de cem países e faturou R$ 22 bilhões no ano passado. No Brasil, a nova empresa domina mais de 50% do mercado em diversos segmentos, como carnes congeladas, massas e margarinas.
A maior transformação, no entanto, deverá ocorrer no cenário internacional. A expectativa dos analistas é que a partir de agora a Brasil Foods concentre forças no exterior. Uma passará a vender os produtos da outra. O plano é aproveitar a boa imagem que a Sadia construiu no exterior. Hoje, sua logomarca pode ser facilmente avistada em outdoors nas ruas de Bagdá ou de Moscou.
Uma das primeiras providências, segundo um dos acionistas da nova companhia, será reavaliar duas providências tomadas pela Sadia como reação à crise: a venda da fábrica da Sadia em Kaliningrado, na Rússia, e o engavetamento do projeto de construção de uma nova unidade nos Emirados Árabes.

Justiça deverá julgar os indiciados pela chacina de Santa Rosa

O julgamento dos indiciados pelo assassinato do empresário de Adir Hintz de 46 anos, e das irmãs Berenice Siqueira de 19 anos, Clenice Siqueira de 17 anos e a amiga Raquel do Nascimento Oliveira de 22 anos ocorrido no dia 14 de janeiro, deverá ocorrer em 90 dias.  O crime que teve o envolvimento de cinco pessoas, que estão presas por determinação judicial, teve como motivação, os bens do empresário que é dono de um posto de combustíveis em Tuparendí.