03 janeiro 2010

Polícia começa a ouvir na segunda depoimentos sobre caso de pai e filha que caíram de prédio

A Polícia Civil começa a ouvir na segunda-feira depoimentos sobre o caso do pai e da filha que morreram ao cair de um prédio no Centro de Porto Alegre.
Conforme a Brigada Militar, o advogado Carlos Emelau, de 62 anos, teria atirado a menina e depois se jogado. Havia um banquinho próximo à janela, mas a perícia não encontrou marcas dos pés de Marcela Emelau, o que poderia apontar uma queda. A posição do corpo da criança também indica que foi arremessada.
O delegado que atendeu à ocorrência, Eduardo de Oliveira Cezar, informa que já foi aberto inquérito policial.
— Dependemos do resultado da perícia técnica e de receber o laudo do levantamento do local e os laudos de necrópsia, mas pelo quadro que foi visto, realmente, ele provavelmente empurrou a criança e a criança caiu ali.
Também será solicitada quebra de sigilo telefônico para identificar contatos feitos pelo pai. A mãe de Marcela, que mora em Lajeado, teria ligado para o ex-marido pela manhã e pedido que ele devolvesse a filha, o que deveria ter ocorrido na quinta-feira.
O advogado teria avisado a família que um acidente estava para acontecer. Os filhos do primeiro casamento chegaram a avisar a Brigada Militar. Os policiais já estavam no prédio e se deslocavam até o apartamento quando aconteceram as mortes.