04 março 2012

Grêmio estreia no segundo turno com vitória sobre o Cerâmica

Léo Gago, com gastroenterite, sai no intervalo 
(Foto: Wesley Santos/Futura Press)
Após a decepção pela queda nas semifinais do primeiro turno do Campeonato Gaúcho, o Grêmio iniciou com vitória a busca pela vaga restante na decisão do estadual. Na tarde deste domingo, em Gravataí - no Estádio Vieirão -, a equipe treinada por Vanderlei Luxemburgo derrotou o anfitrião Cerâmica por 2 a 1. Foi a primeira vitória do técnico em dois jogos no Tricolor.
Kleber Gladiador, de pênalti, e Marco Antonio fizeram os gols gremistas. Zeferino descontou. Com o resultado, o Grêmio começou a Taça Farroupilha com 3 pontos no Grupo 2, enquanto o Cerâmica ainda não pontuou, na mesma chave.
Na próxima quarta-feira, às 22h, o Grêmio estreia na Copa do Brasil contra o River Plate-SE, em Aracaju. Pelo Gauchão, o time de Vanderlei Luxemburgo volta a jogar às 21h de sábado, contra o Novo Hamburgo, no Estádio Olímpico. No mesmo dia, Às 20h30m, o Cerâmica visita o Pelotas na Boca do Lobo.

Governo enfrenta resistências para votar Código Florestal

O ponto principal de discórdia entre ambientalistas e 
ruralistas, depois de quase uma década de discussões, 
continua sendo a regularização ambiental de áreas de 
proteção já ocupadas por produtores agrícolas.
Florestal na Câmara, na próxima semana, e insiste em manter o texto de tênue equilíbrio entre ambientalistas e ruralistas aprovado no Senado no ano passado, o que provavelmente deve adiar novamente uma decisão final no Congresso.
Uma vez que analisam o texto devolvido pelos senadores, os deputados não podem mais inserir mudanças na proposta, mas apenas chancelar ou rejeitar pontos aprovados no Senado.
O ponto principal de discórdia entre ambientalistas e ruralistas, depois de quase uma década de discussões, continua sendo a regularização ambiental de áreas de proteção já ocupadas por produtores agrícolas.
Ruralistas querem abrandar as regras para uso do solo em áreas de proteção, mesmo depois da publicação do decreto presidencial, em 2008, que visa a impedir desmatamentos nessas áreas, enquanto ambientalistas classificam essa exigência como uma anistia irrestrita para desmatadores.
Para o governo, o ideal seria aprovar o texto acordado no Senado, que torna mais claro o uso de APPs (Áreas de Preservação Permanentes) - regiões de proteção da vegetação em beiras de cursos d'água, topos de morros e encostas- e restringe o tipo de atividades permitidas nessas áreas .
A bancada ruralista, no entanto , ainda quer retomar uma parte do texto votado em maio do ano passado na Câmara que conferia mais poderes aos Estados para regularizar ocupações APPs e ampliava os tipos de atividades admitidas nessas regiões . O governo considera que esse dispositivo anistia desmatadores.
A dificuldade de concluir a votação na próxima semana também é alimentada pela falta de articulação política sobre os termos do texto.
As reuniões comandadas pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, estão resumidas a um grupo pequeno de lideranças no Congresso, o relator, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), e aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o que têm alimentado dúvidas entre os deputados.
Um influente deputado da bancada ruralista reclamou à Reuters.
- Eu diria que está um pouco esquisito, porque a gente não está sentindo movimentação, articulação.
Uma fonte do governo envolvida nas negociações para votação do Código disse que a demanda dos ruralistas começou com uma lista enorme de reivindicações, que foi reduzida a ponto de ficar restrita a 11 itens.
- Mas na verdade acho que há forte tensão em dois ou três, apenas.
Essa fonte, que falou sob condição de anonimato, afirmou que o governo não pretende abrir negociação em nenhum desses pontos e admite que a "as conversas estão tensas".
- O texto do Senado é um equilíbrio tênue (entre ambientalistas e ruralistas) que precisa ser mantido.
Uma mudança radical no texto proveniente do Senado é considerada "desastrosa" dentro do Ministério do Meio Ambiente.
Piau revelou que a resistência mais forte está concentrada na consolidação do uso em APPs e na redação do primeiro artigo da lei, que trata dos princípios da aplicação do Código Florestal, mais voltado à proteção ambiental do que à produção agrícola. Ruralistas temem interpretações restritas a esses conceitos.
- O artigo não muda a essência da lei. Mas alimenta o medo que juízes julguem baseados nos princípios.
A sugestão do relator nesse caso é usar a redação aprovada na Câmara, que é mais genérica e abre menos brechas para contestações judiciais.
Nesse ponto, mesmo sem admitir negociação, o governo vê a mudança como um dano menor ao acordo firmado no Senado, segundo a fonte do Executivo.
Acordo
A dificuldade para construção de um consenso alimentou uma alternativa proposta pelo deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). Ele sugere que o código seja votado agora e que daqui a cinco anos haja uma revisão pontual da nova lei.
- Cinco anos é um prazo máximo para que seja revisto... Depois da aprovação do Código Florestal deve haver um período para ver os efeitos da aplicação.
O parlamentar pretende apresentar um projeto de lei prevendo a revisão logo após a votação final do Código na Câmara.
A fonte do governo disse desconhecer o acordo dos corredores da Câmara, mas acredita que "em tese" essa proposta não seria rejeitada se levada ao Executivo.
Um dos porta-vozes dos ambientalistas, responsável pela campanha de floresta do Greenpeace, Márcio Astrini, desqualifica qualquer tentativa de acordo entre os parlamentares por considerar prejudiciais ao meio ambiente tanto a versão do Senado quanto a da Câmara.
- Qualquer acordo que os deputados façam seria uma solução política para o textos que eles criaram. Mas não será uma solução para as florestas.
Pressão
Os deputados têm que votar a reformulação do Código Florestal até o dia 11 de abril, data de vencimento do decreto presidencial que suspende a aplicação de multas aos produtores que descumpriram as regras de regularização fundiárias e ambientais estabelecidas em 2008.
Segundo a fonte do governo, não haverá uma nova extensão da validade do decreto, prorrogada por duas vezes pela presidente Dilma Rousseff.
Outro prazo que pressiona o governo para aprovação do novo Código Florestal é a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). A presidente quer que as novas regras estejam aprovadas antes da reunião de cúpula, sediada no Brasil entre 20 e 22 de junho.

Dona de Lotérica confunde jogadores do Esporte Clube São Luiz por assaltantes

Por serem negros jogadores do São Luiz foramconfundido com 
assaltantes. Isso parece ser mais um ato de racismo
A maré já não está boa para o lado dos jogadores do São Luiz, depois dos resultados obtidos no 1º Turno do Gauchão na Taça Piratini e a cobrança normal por parte da direção, comissão técnica e torcida, dois atletas do clube passaram poucas e boas nesta sexta-feira, 02, quando foram realizar uma fezinha em uma lotérica no centro da cidade. Um meia da equipe também já foi alvo de uma situação não agradável em Ijuí, ele teve no início do mês de fevereiro o carro arrombando em frente ao apartamento onde mora com a família.
Esses dois atletas, que tiveram o nome resguardado, possuem uma estatura avantajada e por serem negros, logo quando entraram no estabelecimento comercial e devido aos últimos acontecimentos de roubos em lotéricas a proprietária não pensou duas vezes e acionou o 190.
Os policiais militares chegaram rapidamente no local e abordaram as vitimas que não sabendo de nada e falarem outra língua passaram momentos desagradáveis, pois não sabiam o que estava acontecendo naquele momento e do que se tratava tal procedimento.
Em contato com a reportagem do Ijui.com, o presidente do Esporte Clube São Luiz, Ricardo Miron, disse que lamenta o ocorrido. Miron afirmou ainda que iria se inteirar mais dos fatos e que o episódio causou um desconforto e indignação por parte de todos do clube, pois os atletas são pessoas idôneas, possuem família e tem bom caráter e excelente comportamento.
A Brigada Militar depois de checar os dados dos documentos de identificação liberou os dois atletas.