28 fevereiro 2010

Horizontina - Primeira sessão ordinária de 2010 tem tudo para ser polêmica

Vereador Napivoski propõe devolução imediata dos recursos para construção da nova Câmara e pede explicações sobre paralisação de obras no parque
Três proposições e um pedido de informações protocolados para a Sessão Ordinária de segunda-feira(22), a primeira do segundo ano da 15ª Legislatura, prometem esquentar o debate. O petista quer apreciar e decidir nas próximas sessões junto aos seus pares, sobre a construção imediata do prédio do legislativo ou a devolução de valores do orçamento previsto para fomentar o desenvolvimento do município.
Napivoski, defende a destinação de R$ 300 mil do montante previsto para as obras, em devolução ao Executivo para garantir a infraestrutura do Distrito Industrial II na saída para Três de Maio. Justifica o parlamentar que várias empresas buscam a ampliação ou instalação na cidade e o município alega falta de recursos e dependência de financiamentos bancários para promover a infraestrutura necessária de arruamento, energia elétrica, rede hidráulica, escavações e aterramentos necessários.
Outros R$ 100 mil da mesma rubrica que prevê a construção da nova casa dos edís, Napivoski propõe destinar para a área da agricultura. Segundo ele sabe-se por informações do atual secretário da agricultura e pelo Conselho Agropecuário Municipal, que muitos projetos que estimulariam a produção agrícola estão sem efeito pela falta de verbas. Ele cita como demandas urgentes o abastecimento de água potável em algumas localidades e o setor de produção leiteira que carece de equipamentos em seus grupos de máquinas.
O legislador quer ainda que R$ 10 mil do referido montante seja destinado a Comissão de Defesa Civil Municipal, para atender demandas que se referem a prevenção e socorro a eventuais desastres naturais que possam ocorrer, como vendavais, chuvas de granizo, estiagens etc. O recurso formaria um fundo para custear despesas de emergência.
O Pedido de Informações a ser apresentado por Napivóski, vai atingir o governo municipal, de quem o parlamentar cobra explicações documentais sobre o andamento de algumas obras com recursos federais oriundos do Ministério do Turismo, junto ao Parque Municipal de Eventos João Borges e que estariam abandonadas, como é o caso da pavimentação das ruas internas, construção do prédio da mostra de tecnologia e um bloco de sanitários. Segundo ele havia de um ano as obras estão paralisadas e o município poderá perder recursos conquistados e a credibilidade para futuras liberações de verbas no referido ministério.
A sessão começa ás 19hs com transmissão ao vivo da Rádio Olinda FM 101.7 e na web pelo site www.horizontina.com

Tsunami chega ao Japão

Com o mundo inteiro sendo testemunha do drama pela televisão, um tsunami cruzou com toda velocidade um quarto do mundo no sábado, gerando alertas em muitos países que se prepararam para evitar a catástrofe do maremoto que sacudiu a Ásia em 2004. O fenômeno quase não foi percebido nos Estados Unidos e no sul do Pacífico, mas chegou às ilhas Ogasawara do Japão no domingo pela manhã
A agência meteorológica japonesa divulgou que o primeiro tsunami a chegar no Japão, depois do terremoto de 8,8 graus na escala Richter que sacudiu o Chile, chegou nas ilhas, ainda que as ondas iniciais fossem pequenas. O maremoto foi de apenas 10 centímetros de altura. Não houve relatos de danos.
Os funcionários do país avisaram que as ondas maiores poderiam chegar nas ilhas principais do Japão e mantiveram o estado de alerta na costa do Pacífico do país. Espera-se que o maremoto seja maior no norte do país, com ondas de até dois metros ou menos em outras áreas, onde se pediu aos residentes que se deslocassem para áreas mais elevadas.
Em Tóquio, o secretário de governo Hirofumi Hirano disse, durante uma conferência de imprensa, que o governo criou um comitê de controle de situações de crise para lidar com o possível perigo.
— Faremos todo o possível para minimizar os possíveis danos do tsunami — disse Hirano.
A agência meteorológica de Taiwan disse neste domingo que o maremoto poderia atingir a costa leste da ilha. Não avisou sobre o tamanho das ondas, mas pediu que os cidadãos não fiquem próximos do mar. As Filipinas também se mantinham em alerta para possíveis ondas.
Na Ilha de Tonga, onde 50 mil pessoas se deslocaram para o centro do território, o Ministério de Desastres Nacionais divulgou que uma onda de dois metros atingiu um povoado, disse o vice-diretor Mali'u Takai.
O fenômeno provou danos no Havaí, onde chegou 16 horas depois de atingir os Chile. As ilhas voltavam a ser um paraíso à tarde, depois que as autoridades tiveram tempo de se preparar. Não se teve informações imediatas de danos, feridos ou mortos nos Estados Unidos ou nas ilhas do Pacífico, mas o maremoto inundou um povoado de uma ilha no Chile, matando pelo menos cinco pessoas e deixando 11 desaparecidos.