01 outubro 2010

Polícia apreende peixes, redes de pesca e arma em embarcações no Rio Uruguai

No primeiro dia de piracema, a Patrulha Ambiental de Nonoai e a polícia de Erechim apreenderam hoje peixes, 800 metros de redes de pesca e uma arma calibre 36, no Rio Uruguai. Duas embarcações foram autuadas. 
Durante a piracema é proibida a pesca com redes, tarrafas e materiais que possam oferecer riscos a espécie. No período que os peixes desovam nas cabeceiras dos rios só é permitido pescar usando linhas e caniços. 
A piracema na bacia do Rio Uruguai encerra no dia 31 de janeiro. Até lá, as embarcações só podem pegar cinco quilos de peixes por fiscalização. 
Quem não cumprir a lei, responderá por crime ambiental. A pena para a pesca ilegal, pode chegar a três anos de detenção, além do pagamento de uma multa estipulada pelo Ibama. 

Corpo de Andressa Holz é encontrado em Luzerna, no Meio-Oeste de Santa Catarina

O corpo de Andressa Holz, 12 anos, foi encontrado na Linha Leãozinho, uma comunidade rural de Luzerna, no Meio-Oeste de Santa Catarina.
Depois de mais três meses de buscas, o corpo foi localizado pelo pai da adolescente e por dois vizinhos por volta das 9h desta sexta-feira.
A jovem havia sido enterrada entre as raízes de uma árvore na comunidade, distante cerca de dois quilômetros da casa onde ela e a família moravam. O corpo estava a distância de 150 metros da estrada onde Andressa desapareceu no dia 17 de junho.
Antes do corpo ter sido localizado, por volta das 8h30min desta sexta-feira, o pai e os dois vizinhos haviam encontrado a bicicleta que a adolescente usava antes de sumir.
Policiais civis, militares, da Polícia Ambiental, bombeiros e técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP) estão no local para colher informações.
Depois de recolhido, o corpo deve ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Joaçaba, no Meio-Oeste.
O último dia
Andressa Holz desapareceu no dia 17 de junho deste ano. Às 14h30min, saiu de bicicleta de casa, um sítio em Leãozinho, comunidade rural de Luzerna, para ir à catequese. Às 16h30min, faria o caminho de volta, da Igreja em direção ao sítio, um trecho de quatro quilômetros.
Foi vista pela última vez de bicicleta quando entrava na estrada de chão que liga Leãozinho — a região é rodeada de mato pelos dois lados e tem pouco movimento.
A Polícia Civil de Joaçaba, no Meio-Oeste de Santa Catarina, suspeita que alguém próximo de Andressa Holz, 12 anos, seja o autor do crime que a matou. O corpo da adolescente de Luzerna, que estava desaparecida há três meses e 14 dias, foi localizado nesta sexta-feira na Linha Leãozinho, comunidade rural onde morava com a família. O pai, Otávio Holz, e dois vizinhos encontraram o corpo.

Juiz eleitoral tira dúvidas de eleitores em entrevista a Rádio Colonial

Dr.Alexandre Del GaudioFonseca
Alexandre Del Gaudio Fonseca participou do programa Rádiojornalismo desta manhã. Ele destacou a mudança na documentação necessária para votar domingo. 
Agora, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal basta um documento com foto, não sendo mais preciso o título de eleitor. Na opinião do magistrado, a decisão é benéfica, pois muitos eleitores poderiam ser impedidos de exercer a cidadania caso tivessem que apresentar dois documentos para votar.
Sobre a propaganda eleitoral nas ruas, o juiz disse que alguns candidatos não estão respeitando as regras eleitorais, pois ela é permitida a colocação de cavaletes ao longo das vias públicas, desde que a colocação e a retirada do material entre as 6h e às 22h. Ele também respondeu ao vivo as perguntas feitas por ouvintes da Rádio Colonial.

XII EXPOFEIRA: Comercialização dos estandes inicia hoje

Comissão de Comercialização 30.09.2010
Desconto pode chegar a 40% para empresas associadas da Aci e que participam do promocional "Três de Maio é Show"
Começa hoje, dia 1º, a comercialização dos estandes para a XII Expofeira do Agronegócio de Três de Maio. O evento está programado para 30 de abril a 8 de maio do próximo ano, no parque de exposições Germano Dockhorn.
Na última sexta-feira, dia 24, a comissão de comercialização esteve reunida para traçar as primeiras estratégias de trabalho, objetivando a venda dos estandes dos pavilhões 1 e 2 e dos espaços externos. Participaram da reunião os responsáveis pela comissão, o diretor Marcos Hendges (Abase), Ana Paula Garbinatto (Wizard) e Vinícius Grenzel (Certhil), além dos demais integrantes Marcelo Muller (Funcap), Anderson Pierin (Sicredi), Cristiano Rambo (Aci/Investseg) e Sérgio Tratsch (Certhil).
Os preços já estão definidos. Também ficou estabelecido que até o dia 30 de outubro, todos os expositores da última feira têm a preferência. Além disso, as empresas ligadas da Associação Comercial e Industrial de Três de Maio, terão o desconto de 30% no valor do estande e, para as empresas participantes do promocional "Três de Maio é Show" o desconto é de 10%.
Segundo o diretor de comercialização, Marcos Hendges, a partir do dia 1º de novembro estará aberta a comercialização dos estandes que sobraram, para os demais expositores. "Haverá uma lista de espera para os estandes, que obedecerá a ordem da data de inscrição e somente se concretiza a venda do estande após a assinatura do contrato", explica.
Mais informações e contatos podem ser feitos com a secretária Daiane Pires, pelo fone (55) 3535-1338.

Correa é aclamado como herói após ser resgatado de hospital na Capital do Equador

O presidente do Equador, Rafael Correa, foi recebido na noite desta quinta-feira como um herói na Praça Maior de Quito, onde era aguardado por milhares de partidários após ser resgatado de um hospital cercado por policiais rebelados. Do balcão do Palácio de Carondelet, Correa pronunciou um emocionado discurso no qual confessou ser este "um dos dias mais tristes" de sua vida, e "sem dúvida o mais triste" de quase quatro anos de governo. 
- Por um grupo de delinquentes, pela infâmia dos conspiradores de sempre, maltrataram, sequestraram o presidente, e para libertá-lo caíram irmãos equatorianos - disse o presidente durante o discurso. 
Correa, que havia anunciado a morte de um policial na operação militar para resgatá-lo, retificou a informação e disse que há apenas cinco feridos entre os efetivos leais ao governo. 
- Acabam de me dar a notícia grave, mas menos grave, que há cinco feridos em nosso GEO (Grupo Especial de Operações do Exército), mas que ninguém morreu. Oxalá seja assim, e que se recuperem o mais rápido possível. Hoje, um presidente não claudicou como fizeram outros covardes - disse Correa sobre seus predecessores derrubados na última década. 
- Lucio assassino - respondeu a multidão reunida na praça, em alusão ao ex-presidente Lucio Gutiérrez, um golpista depois eleito presidente e derrubado do poder em 2005. 
Quando estava cercado no hospital, Correa acusou diretamente grupos ligados ao ex-presidente Lucio Gutiérrez pela "tentativa de golpe de Estado". 
- Isto é uma conspiração muito profunda de infiltrados gutierristas - disse Correa. 
Gutiérrez, que está no Brasil, negou qualquer envolvimento com a rebelião policial: "minhas primeiras palavras são para rejeitar as covardes, falsas e temerárias acusações do presidente Correa". 
- No Equador, temos um governo abusivo, corrupto, totalitário, um governo que não respeita os direitos. O culpado desta crise é o próprio presidente - declarou o ex-presidente. 
Correa, cercado no hospital por policiais rebelados, foi resgatado em meio a um intenso tiroteio entre os rebeldes e militares leais ao governo. 
A rebelião foi deflagrada nesta quinta-feira, após a aprovação da lei que reduzia benefícios salariais de policiais e militares. 
Correa estava no hospital após ser agredido pela manhã, quando foi a um quartel falar com os policiais que protestavam contra o corte de benefícios. Antes de seu resgate, policiais rebelados e partidários do governo se enfrentaram na zona do hospital, em um confronto que deixou cerca de 50 feridos. 
Os partidários de Correa foram cercados por quase 100 policiais motorizados quando seguiam para o centro médico da Polícia, no norte de Quito, e atacados com bombas de gás lacrimogêneo, pedras e tijolos, segundo testemunhas. Durante os protestos, policiais e militares assumiram o controle de diversos quartéis e das instalações da TV estatal do Equador, que parou de transmitir. Os rebeldes também ocuparam a Assembleia Legislativa e o Aeroporto Internacional de Quito.
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Correio do Povo comemora 115 anos de tradição e credibilidade

Em seu aniversário de 115 anos, nesta sexta-feira, 1º de outubro, o Correio do Povo traz a inovação como presente ao povo gaúcho. A festa em comemoração à impressão 100% colorida e ao novo projeto gráfico será marcada com muita cor e alegria. O prédio do Correio do Povo, na rua Caldas Júnior, está iluminado especialmente para a data. Um painel gigante na Usina do Gasômetro avisa os moradores de Porto Alegre sobre as mudanças das páginas do jornal. 
No início do dia, 200 promotores fazem uma ação de venda avulsa do jornal, com camisetas coloridas em pontos especiais da cidade. Em outros locais, promoters vestidos com macacão de pintor entregarão balões com a frase “Correio do Povo 100% colorido”.
As comemorações não param por aí. No Centro de Negócios Recsul, no bairro Moinhos de Vento, a partir das 20h, a presidência do Grupo Record receberá clientes, parceiros e autoridades para um coquetel de aniversário.

Debate termina sem confronto direto entre Dilma e Serra

O debate entre os candidatos à presidência da República terminou sem confronto direto entre os dois candidatos que aparecem à frente nas pesquisas. Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) não fizeram perguntas um para o outro, apenas para Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). O debate final da campanha, a três dias da eleição, foi realizado em um estúdio na Central Globo de Produção, no Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira.
O candidato do PSOL voltou a provocar os demais candidatos, mas não fez perguntas para Marina, apenas para Dilma e Serra. Para Serra, a provocação veio quando, ao ouvir que o tema da questão seria impostos, Plínio disparou:
— Ihhhhh, ele gosta disso. 
Em seguida, acusou Serra de propor uma reforma tributária que aumenta a carga de tributos sobre os mais pobres e diminuiu a sobre os mais ricos. O candidato respondeu negando a acusação e defendendo a redução da carga tributária sobre alimentos básicos e medicamentos. 
Plínio também provocou Dilma ao dizer que não vê nos sites dos outros partidos as doações de recursos para a campanha. A candidata se defendeu:
— Registramos todas as doações da nossa campanha no Tribunal Superior Eleitoral. Todas as doações são oficiais.
Parte da plateia riu e a petista rebateu:
— Lamento os risos de quem tem outras práticas.
Na busca por uma vaga no segundo turno, Marina também preferiu questionar apenas os candidatos líderes nas pesquisas. Na pergunta que fez a Serra sobre os programas sociais e o bolsa-família, os dois chegaram a esboçar um confronto. 
— As coisas vão se dando de acordo com lógica de promessas e não de programas. Você não responde, só coloca coisas que fez em São Paulo. 
Serra rebateu:
— Não use sua régua para medir os outros. 
E comparou Marina e Dilma, dizendo que se fosse usar a sua "régua" apontaria que as duas candidatas têm muitas semelhanças. 
— Você estava no governo do mensalão. Assim como Dilma, você não saiu do governo, ficou lá. 
Marina, por sua vez, aproveitou uma pergunta de Dilma sobre como a candidata avaliava a reação do Brasil à crise mundial para compará-la com Serra. 
— Dilma e Serra têm perfil muito parecido, um perfil puramente gerencial. Você corretamente coloca acertos e ganhos, mas não olha para os novos desafios. 
À frente nas pesquisas, Dilma e Serra defenderam no debate suas realizações nas áreas de habitação e transporte. Dilma falou das conquistas do Minha Casa, Minha Vida durante o governo Lula e prometeu mais dois milhões de moradias no programa se for eleita.
— A população de baixa renda merece ter casa própria. 
A candidata também falou sobre as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como as ferrovias Norte-Sul e Transnordestina, sob críticas de Marina, que acusou a petista de tratar das questões de infraestrutura de forma pontual.
Já Serra aproveitou a experiência de São Paulo com o metrô para defender a necessidade de instalação de metrôs em várias cidades. Mencionou inclusive o projeto de Porto Alegre. 
— Metrô é ferrovia. Tenho um plano de fazer metrô em parceria com governo estadual e a iniciativa privada.
Foi criticado por Plínio, que questionou de onde sairiam os recursos: "agora todo mundo promete tudo".
O tucano também mencionou as propostas que vem defendendo na reta final da campanha: reajuste de 10% no ano que vem aos aposentados e elevação do salário mínimo para R$ 600.
Confira como foi a cobertura ao vivo do debate