22 abril 2012

Cerro Largo: Motorista detido por embriaguez é libertado

Homem se envolveu em acidente que matou uma mulhe
grávida e um homem no sábado
O motorista de um Kia Sportage que foi preso após se envolver no   acidente que matou uma mulher grávida e o cunhado dela, na manhã de sábado, em Cerro Largo, nas Missões, foi libertado. Depois de receber alta hospitalar, ele chegou a ser levado para o Presídio Estadual do município, mas, por volta das 20h, recebeu direito a liberdade provisória.
Indiciado por homicídio culposo, sem intenção de matar, Ivo Bohnenberger, de 49 anos, foi submetido ao teste do bafômetro no local do acidente. O índice apontado, de 0,89 miligramas de álcool por litro de ar expelido, é três vezes superior ao permitido. Ainda assim, o juiz substituto Carlos Eduardo de Miranda Faraco entendeu que não cabia manter o motorista preso.
A sentença, porém, cassou a Carteira Nacional de Habilitação e o impediu de dirigir por, pelo menos, seis meses.
O acidente
Com a mulher em trabalho de parto, o Gol seguia para o hospital de São Luiz Gonzaga, por volta das 5h, quando foi atingido pelo Kia Sportage na avenida Jacob Reinaldo Haupenthal, em Cerro Largo. Leocardi Martins Ferraz, de 27 anos, e o cunhado Mário Theobald, de 52 anos, não resistiram aos ferimentos. O bebê, de oito meses, também morreu.
Também no Gol, ficaram feridos a irmã de Leocardi, Jane Beatriz Hoffmann Martins, de 44 anos, o marido, Jones Alves, 25 anos, e a filha de Jane e Mário, Tamires Martins Theobald, 10 anos, que foram encaminhados para hospital.
Conforme a delegada plantonista da região das Missões, Luciana Cunha, o condutor do Kia não quis prestar depoimento à Polícia Civil. Luciana contou que o motorista aparentava sentimento de culpa. De acordo com a policial, ele era o melhor amigo do irmão de Mário Theobald, que conduzia o Gol. "Aliás, ele morava perto dessa família”, completou a delegada.
Leocardi era estudante de Direito e havia se casado em dezembro.

Esporte: Inter goleia o Veranópolis e enfrenta o Grêmio na decisão da Farroupilha

Jogadores do Inter comemoram todos juntos o primeiro gol
da equipe (Foto: Edu Andrade / Agência Estado)
O Gre-Nal decidirá a Taça Farroupilha. Na tarde deste domingo, o Inter venceu o Veranópolis por 4 a 0, manteve o histórico de 100% contra o time pentacolor no Beira-Rio e se classificou para final do turno diante da equipe de Vanderlei Luxemburgo.
Dátolo marcou dois na primeira etapa. No segundo tempo, Leandro Damião e Índio completaram a goleada. Com o resultado, o time de Dorival Júnior confirmou a melhor campanha e decide no Beira-Rio a taça do segundo turno.
Sem contar com Kleber e Tinga, preservados, Dorival Júnior colocou o que tinha de melhor contra o Veranópolis, como um teste para o confronto diante do Fluminense, nesta quarta-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Fabrício substituiu o lateral-esquerdo. Guiñazu retornou à função, ao lado de Sandro Silva. E as mudanças não terminaram por aí. Rodrigo Moledo e Dagoberto, recuperados de lesão, iniciaram como titulares, indicando que devem pegar a equipe carioca no meio da semana.
Como de hábito, o Inter trocava passes, tentando encontrar espaço para infiltrar na área do VEC, que permanecia fechado e não conseguia passar do meio-campo. Aos 5 minutos, Raulen, quase do meio-campo recuou para Luiz Müller. O goleiro não conseguiu dominar e a bola saiu para escanteio. Dátolo cobrou e o camisa 1 do VEC afastou. O rebote ficou com D'Alessandro. O camisa 10 tentou por cobertura, mas Luiz Müller segurou firme.

Rural: Embargo da Monsanto é rejeitado e cobrança de royalties por tecnologia RR na soja segue suspensa

Monsanto está proibida de cobrar por tecnologia
Foto: Sirli Freitas / Agencia RBS
O juiz da 15ª Vara Cível da Comarca de Porto Alegre, Giovanni Conti, rejeitou os embargos declaratórios da Monsanto, que questionava a suspensão da  cobrança de royalties  pela tecnologia pelo uso da tecnologia Roundup Ready (RR) na soja.
A decisão do magistrado foi divulgada nesta sexta, dia 20. No início de abril o juiz concedeu liminar ao pleito de sindicatos rurais do Rio Grande do Sul para a interrupção do pagamento. A Monsanto recorreu ao entrar com embargos declaratórios da decisão e continuou a cobrança.
A liminar também exige que a Monsanto devolva os valores pagos pelos produtores pela tecnologia desde a safra 2003/2004. Em caso de descumprimento por parte da empresa está prevista multa diária de R$ 1,5 milhão.
Segundo Conti, após a avaliação do pedido de embargo o processo será enviado ao Tribunal de Justiça.