22 setembro 2012

Rádio Colonial AM apresentou o último debate das Eleições Municipais 2012

Casali e Copatti debateram ao vivo na Rádio ColonialAM
(Créditos: Paulo Marques)
Seguindo o cronograma de debates com os candidatos a prefeito dos municípios, da área de abrangência da Rádio Colonial AM, na manhã deste sábado (22), os candidatos de Três de Maio debateram pela última vez na emissora.

Este foi o segundo debate dos candidatos Altair Francisco Copatti, da coligação Aliança por Três de Maio, e Olívio José Casali da coligação Três de Maio no Rumo Certo.

Copatti concorre com Alceu Stein de vice
Os candidatos fizeram perguntas entre si, mas inicialmente tiveram 3min para uma breve apresentação de cada um, depois, dois blocos com direito a duas perguntas para cada candidato, somando quatro perguntas para cada um, sendo que a pergunta teve duração 1min, a resposta 3min, a réplica de 1min e a tréplica de 30”. Para o encerramento do debate, cada candidato teve 5min para suas considerações finais.

No lado externo da emissora, os militantes de cada coligação permaneceram em ritmo de festa desde as primeiras horas da manhã até o encerramento já próximo do meio dia.

A vice de Casali é Eliane Fischer
A Brigada Militar desempenhou um importante papel, já que acompanhou todo o desenrolar do processo democrático promovido pela Rádio Colonial AM, garantindo toda a segurança, sem nenhum registro de desordem.

Carro parte ao meio em acidente na BR-285, em Ijuí

Um dos veículos envolvido no acidente partiu ao meio
(Créditos: Abel Oliveira)
Um motorista sobreviveu a um acidente grave ocorrido na BR-285, proximidades do aeroporto de Ijuí, por volta das 18h15 desta sexta-feira, 21/9. Na colisão entre dois automóveis Gol, um deles partiu ao meio.

De acordo com o levantamento da Polícia Rodoviária Federal de Ijuí, João Köster, 49 anos, morador do bairro Modelo, trafegava sentido Ijuí-Bozano, quando teria sido atingido pelo outro carro, em sentido contrario.

Köster tentou uma conversão à esquerda na rodovia para entrar em uma estrada de chão, na Linha Sete Leste, onde residem alguns amigos dele.

O outro Gol estava sendo dirigido por Anderson Carlos Rovani, 26 anos, ileso. Ele contou que foi impossível evitar a colisão, já que Köster aguardou a passagem de um caminhão e repentinamente iniciou a manobra.

Com a violência da batida o carro de João Köster partiu ao meio. O motorista ficou preso ao cinto de segurança.

A vítima foi socorrida por Bombeiros e, consciente, encaminhada ao Pronto Socorro do HCI, com suspeitas de fraturas.

Mais de 40 municípios já decretaram emergência após temporal no RS

Créditos: Edineia Copetti Antunes (Inhacorá)
Subiu para 43 o número de municípios do Rio Grande do Sul que decretaram situação de emergência em função do temporal que atingiu o estado durante a semana. Outras 14 notificações preliminares de desastre (Nopreds) estão sendo analisadas pela Defesa Civil.

De acordo com os dados atualizados pelo órgão na noite desta sexta-feira (21), já são 184.253 pessoas afetadas pelos efeitos do ciclone extratropical, como chuva de granizo, vendavais e enchentes. São 13.502 desalojados, 13.667 desabrigados e 3.049 deslocados.

Localizado na Região Nordeste, uma das mais afetadas, o município de Inhacorá foi um dos mais afetados pelo temporal. “O barulho era muito forte. Tinha gente passando na rua pedindo socorro e a gente não conseguia abrir a porta porque o vento era muito forte. Achei que a gente ia morrer”, relembra a funcionária pública Odila Taborda.

A família dela tenta esquecer a noite de terça-feira (18). Tudo o que era produzido em 55 hectares da propriedade rural foi perdido. E não há mais alimentos para os animais, outra fonte de renda. Dentro de casa, pouco restou dos moveis e eletrodomésticos da casa.

“Dá vontade de largar tudo. É seca e agora tempestade. Não tem pra onde recorrer”, lamenta o agricultor João Taborda. “Quando a gente olha tudo aquilo que levou anos para conquistar destruído, dá uma sensação de vazio. É não saber por onde começar”, acrescenta Odila.

No município de 2,6 mil habitantes, apenas cinco casas não foram danificadas. Há três dias, escolas e comércio estão fechados. Moradores organizam mutirões para ajudar na reconstrução das casas destruídas.
Vilmar Neves da Silva pediu dispensa do trabalho para ajudar os irmãos a reconstruírem suas casas. Com 80 anos, a mãe dele, dona Vilma, é quem incentiva os filhos. “Dou graças a Deus que cada um se escapou com vida e saúde porque o prejuízo se recupera”, diz a aposentada.

A situação é parecida em outros municípios da região. A dona de casa Maria Ortiz conta com a solidariedade de familiares, já que a casa dela foi uma das 160 atingidas em Ernestina. “É nessas horas que a gente vê com quem pode contar”, afirma. “É bem complicado, mas a gente tá se virando”.

Em Porto Lucena, o pescador Gabriel Vieira tinha conseguido um empréstimo e feito melhorias na casa onde mora há 20 anos. Mas o temporal destruiu quase tudo. E, agora, ele não tem recursos para reconstruir. “Primeiro tem que pagar este aqui, pra depois começar outro”.

Já a produtora rural Arceni Schaefer, de Pejuçara, pretendia quitar as dívidas com a colheita de 100 hectares de trigo. Com a lavoura destruída, ela terá que pegar um novo empréstimo bancário. “Ia sobrar bastante. A gente pagava as dívidas, as contas e ainda sobrava. Agora, perdemos 100%”.