16 fevereiro 2010

Horário de verão termina no próximo domingo, relógios deverão ser atrasados em uma hora

Depois de 126 dias, o horário verão termina à zero hora do próximo domingo, dia 21. Os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar os relógios em uma hora. Em outubro, ao decretar o horário de verão, o governo estimou que a economia de energia chegaria a 5% nos horários de pico de consumo.
Um decreto presidencial determinou, a partir deste ano, o período exato em que o horário diferenciado vai vigorar: começará sempre no terceiro domingo de outubro e terminará sempre no terceiro domingo de fevereiro. Segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a idéia do horário de verão surgiu nos Estados Unidos, cem anos antes da Conferência de Washington de 1884, com o fim de aproveitar a luz natural o mais possível durante os dias mais longos do ano.
O Brasil começou a adotar o horário de verão em 1931/1932. Até 1967, o horário era decretado esporadicamente e sem um critério científico mais apurado. Depois, ficou 18 anos suspenso e só voltou no verão 1985/86, motivado por um racionamento de energia em função de baixa nos reservatórios das hidrelétricas. “Outros países também fazem mudança na hora legal para aproveitar a maior luminosidade no período primavera-verão, a exemplo do que acontece na União Europeia, nos Estados Unidos, Canadá e Rússia”, informa a Aneel.

Médico de Santa Rosa morre em acidente em Marechal Rondon

Um acidente com morte foi registrado na tarde de ontem (15) na rodovia BR-163, proximidades do acesso à Mineradora Dalmina, em Marechal Cândido Rondon.
O motociclista Rainer Hermann, idade aproximada 65 anos, de Santa Rosa, Rio Grande do Sul, pilotava uma Suzuki, de 650 cilindradas e em uma curva acabou perdendo o controle da moto, saindo da pista e sofrendo uma violenta queda logo em seguida.
A moto ainda atingiu uma placa de trânsito nas margens da rodovia.
O corpo de bombeiros e uma ambulância da prefeitura de Marechal Rondon, foram acionados para socorrer a vítima.
Rainer Hermann, foi socorrido e encaminhado para a Unidade de Saúde 24 Horas, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.
Ele viajava na companhia de alguns amigos, todos do Rio Grande do Sul e retornava de uma viagem à Bonito, no Mato Grosso do Sul.
Rainer Hermann, era médico em Santa Rosa.

Polícia Civil apura morte de menino

A morte de uma criança em Entre-Ijuís, nas Missões, será investigada pela Polícia Civil. Elias Ribeiro Quaresma, nove anos, sofreu um acidente de trânsito na noite de sábado, em circunstâncias ainda não esclarecidas. O menino morreu na madrugada de ontem, no Hospital Santo Ângelo.
Conforme o registro feito na delegacia de Polícia Civil de Santo Ângelo, Elias e o irmão Tiago, 10 anos, teriam caído da caminhonete C10 em que estavam, em uma estrada de chão, na localidade de Serra de Baixo, interior de Entre-Ijuís. Quem registrou o fato foi o motorista do veículo, que não tem carteira de habilitação.
Maia, que mora próximo à casa dos meninos, afirma que os encontrou caminhando na estrada e, como estava escurecendo, teria oferecido carona a eles.
No veículo, que não tem cabine dupla, também estaria a mulher de Maia. Cerca de um quilômetro depois de as crianças terem embarcado, a porta da caminhonete teria aberto e os meninos, caído.
Maia conduziu os irmãos até a cidade e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Tiago, com ferimentos leves, também foi internado, mas já teve alta. Ontem, no velório do irmão, o menino e três primos que também estavam na pescaria contaram outra versão. Segundo eles, houve um atropelamento. O grupo de crianças estaria andando no acostamento quando, após uma curva, a caminhonete teria passado por cima de Elias e atingido de raspão Tiago.
O agricultor Jolar Pereira Maia está prestando assistência à família. Ontem, ele falou a ZH sobre a versão de que o carro teria atropelado os meninos.
– Para incriminar o cara, existe gente. Estou no estado que é o mesmo que perder um filho meu, pobrezinho. Ele brincava com os meus guris – disse.
O pai, o servente Dari Quaresma, ontem, não sabia as circunstâncias da morte da criança. A Polícia Civil não ouviu ainda as testemunhas do acidente. Elias era estudante da 2ª série e tinha seis irmãos. O menino será sepultado hoje no cemitério de Esquina Gaúcha.

18ª Fenasoja: dois dias de muitas audiências em Porto Alegre

O presidente da 18ª Fenasoja, Marlon Saling, e o vice-presidente, Elemar Lenz, estiveram nesta quarta (10) e quinta-feira (11) em Porto Alegre. Acompanhados do secretário estadual da Saúde, o deputado federal, Osmar Terra; da diretora Administrativa, Neusa Kempfer, e da chefe de Gabinete, Eunice Belinazo, que agendaram as audiências nas secretarias de Estado, órgãos públicos e na Assembléia Legislativa, juntamente com a Comissão Central da Feira, entregaram o convite oficial para participação na solenidade de abertura da 18ª Fenasoja, a ser realizada dia 30 de abril, às 14h, no Parque Municipal de Exposições de Santa Rosa. Junto, encaminharam as solicitações de patrocínio que irão compor o orçamento geral desta edição.
Na quarta-feira pela manhã foram recebidos pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Giovani Cherini, que confirmou a participação do parlamento durante a feira, possivelmente no dia 7 de maio. À tarde, a comitiva foi recebida pelo secretário estadual do Turismo, Esporte e Lazer, José Sperotto; pelo diretor financeiro da CEEE, Caio Tibério da Rocha, que confirmou presença e patrocínio ao evento. No Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), foram recebidos pelos diretores Celso Bernandi e Casildo Maldaner. O dia encerrou com a visita ao jornal Correio do Povo.
Na quinta-feira pela manhã, a comitiva esteve na Caixa RS, onde foi recebida pelo diretor Presidente, Carlos Brandão Hartmann e pelo diretor de Operações, Rogério de Wallau. Além de confirmar presença, os diretores também asseguraram a participação da Caixa RS com um estande, na 18ª edição da feira. Ao meio-dia, a comitiva santa-rosense almoçou com o Grupo RBS. À tarde, foi recebida pelo secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Artur Lorentz, e pelo presidente do Banrisul, Fernando Lemos.
O presidente da 18ª Fenasoja, Marlon Saling, disse que ficou muito bem impressionado em todas as audiências, pela receptividade e o nome forte da Fenasoja, que converge o interesse das empresas e do Governo do Estado em participar da Fenasoja. “Agora, vamos esperar as confirmações de recursos durante o mês de fevereiro, para fecharmos os planos de mídia e demais patrocínios que irão compor o orçamento geral, bem como as participações efetivas durante a feira, o que para nós também é muito importante”, finalizou.
A diretora Administrativa da Secretaria, Neusa Kempfer e o Secretário, Omar Terra, manifetaram a mesma opinião. Segundo eles, a Fenasoja vem sendo construída há muitas décadas pela comunidade santa-rosense, o que a consagrou com uma das mais importantes feiras do Rio Grande do Sul. "A dedicação de cada presidência, de todas as comissões a cada nova edição, faz com que a feira tenha toda essa receptividade e divulgação de Santa Rosa, o que é muito bom para todos os setores da economia regional", destacou Neusa Kempfer.

Chega ao fim o mais longo caso de cárcere privado do RS

Acabou, por volta das 20h30min desta segunda-feira, o cárcere privado mais longo do Rio Grande do Sul. Josiane Pontes, 29 anos, foi mantida refém em sua própria casa pelo ex-marido, Rodrigo Luciano Luz, 32, por 69 horas, no bairro Guajuviras, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
O impasse havia começado às 23h30min de sexta-feira, quando Luz invadiu a residência, no momento em que também estavam no local os dois filhos do casal, de 11 e oito anos. As crianças foram libertadas no início da manhã de sábado.
Na hora da liberação, quem primeiro saiu da casa foi Josiane. Ela estava muito abalada e desmaiou ao ser libertada. Josiane saiu da casa caminhando, amparada por um policial, e foi direto para uma ambulância que a levou ao Hospital Nossa Senhora das Graças, em Canoas.
Por volta das 20h40min Luz deixou a residência algemado com as mãos para trás, escoltado por policiais. Ele usava bermuda e camiseta. Antes da rendição, o vigia havia conversado com uma psicóloga que participava das negociações. Luz foi encaminhado à Delegacia de Pronto Atendimento do município.
Agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) inspecionaram o local e não encontraram outras armas, além da usada pelo vigia.