10 fevereiro 2012

Polícia Federal apreende avião de pulverização em Alegrete

Aeronave era usada para pulverização de produtos ilegais em lavouras 
da Fronteira Oeste / Crédito: Divulgação / PF / CP
A Polícia Federal (PF) apreendeu uma aeronave que pulverizava agrotóxicos em uma lavoura de Alegrete, na Fronteira Oeste. Quando a equipe chegou ao local, nessa quinta-feira, o avião despejava uma carga de 200 litros de agrotóxicos em uma lavoura de arroz. Foram presos em flagrante o produtor rural, o piloto, um dos proprietários da empresa de aviação agrícola e um assistente de pista.
Segundo informações da PF, o produto estava misturado a um agrotóxico estrangeiro de pulverização proibida no Brasil. Na empresa foram encontradas também embalagens vazias sem rótulos de outros agrotóxicos. Na propriedade rural a PF apreendeu ainda outros agrotóxicos com prazo de validade vencido, além de um local para queima de embalagens vazias.
A propriedade e a empresa serão autuadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

História do paciente Daniel comove o país

Após uma reportagem no G1 e na RBS TV, a história se espalhou 
pelo Facebook e Twitter e gerou uma rede de solidariedade
As ligações e doações para ajudar o paciente Daniel Augusto Schneider estão vindo de todas as partes do mundo. A cadeira já foi doada, assim como o dinheiro para aquisição do equipamento que vai possibilitar ao Dani, como é conhecido no Hospital Vida & Saúde, a sair da UTIP. Dani é portador de uma doença rara e vive desde os cinco meses de idade em um quarto na UTI pediátrica do Vida e Saúde.
Após uma reportagem no G1 e na RBS TV, a história se espalhou pelo Facebook e Twitter e gerou uma rede de solidariedade que garantiu doações à família. "Imaginei que receberia uma ou outra ligação, mas jamais pensei que teria tanta gente. Estou emocionada e muito feliz", vibrou a mãe do menino, Enir Lenz, que chegou a fazer curso de técnico em enfermagem para ajudar a cuidar do filho.
Daniel sofre de síndrome de Werdnig Hoffmann, doença que causa atrofia muscular e  também compromete o sistema respiratório. O menino não pode sair do quarto da UTI porque precisa de um respirador especial e uma cadeira para transportar o aparelho. Os valores altos – cerca de R$ 23 mil e R$ 2 mil, respectivamente – não permitiam que a família fizesse a compra, mas agora, com as doações esse sonho poderá ser realizado. Desde que Daniel foi internado, a mãe vai ao hospital três vezes por dia. O pai, Gerson Alberto Schneider, é caminhoneiro e não consegue visitar tantas vezes o filho devido às viagens. O irmão mais velho, Emanuel, também leva seu carinho a Daniel sempre que pode. A perseverança comove também os funcionários do Hospital Vida & Saúde que adotaram o Dani desde os 05 meses e para eles o menino já faz parte da família Vida & Saúde.

Três de Maio terá laboratório próprio para identificar de larvas do mosquito da dengue

Não há previsão para o laboratório entrar em funcionamento 
O secretário Valdemar Fonseca encaminhou o pedido a Secretaria Estadual da Saúde. Atualmente, esse serviço é feito apenas na sede da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde em Santa Rosa.
A prefeitura de Três de Maio vai oferecer uma sala e um funcionário para realizar o trabalho. Os equipamentos, como microscópio e estereoscópico (que possibilita também a identificação de mosquito adulto), materiais essenciais que garantem a execução do trabalho, serão fornecidos pelo Estado. Fonseca disse que não há previsão de quando o laboratório vá entrar em funcionamento.
Além das larvas recolhidas pelos Agentes de Combate a Dengue, a população poderá encaminhar amostras de mosquito adulto para análise, porém, o corpo do inseto precisa estar o mais inteiro possível.

Assaltantes usaram uma cadeira de rodas para entrar com armas no banco

   Reféns começaram a ser liberados mais de duas horas
   após início da açãoFoto: Jean Schwarz / Agencia RBS
Os  três assaltantes  que mantiveram 29 reféns em um assalto a  banco nesta quinta-feira na Avenida da Azenha, em Porto Alegre, utilizaram uma cadeira de rodas para entrar no estabelecimento com as armas. Se passando por portador de deficiência, um dos bandidos conseguiu acessar o estabelecimento por uma entrada lateral, sem detector de metais, com as armas escondidas.
Os criminosos aproveitaram a troca dos vigilantes, às 16h, e iniciaram o assalto. Uma pessoa no interior do banco ligou para o 190 informando o que acontecia. Foi isso que fez os bandidos recuarem para dentro da agência e renderem funcionários e clientes.
A partir das 18h30min, os três criminosos começaram a  soltar os reféns. A pedido da Brigada Militar, eles saíram em pequenos grupos, de dois um três. O temor era que uma debandada poderia gerar pânico e revezes na negociação que se estendera por horas. Ninguém foi ferido durante a ação.
Os três criminosos foram identificados como Rafael Lopes de Almeida, Michael Silveira Nunes e Gilson Silva Santos, todos com passagem pela polícia por roubo e homicídio e moradores da Vila Cefer, no Bairro Jardim Carvalho. Eles chegaram ao local num Escort cinza e assaltaram a agência.
Outros bandidos teriam fugido após a chegada da polícia
Na ação, a Avenida da Azenha e a Rua Florianópolis, nos fundos da agência, sofreram  bloqueios para evitar a fuga dos assaltantes. A interdição provocou engarrafamento nas principais avenidas da Capital, como Ipiranga, Erico Veríssimo e João Pessoa, especialmente de pessoas que se dirigiam ao jogo Inter x Juan Aurich, no Beira-Rio, pela fase de grupos da Libertadores da América.

Jovem de 23 anos desaparece em São Martinho

Júlio César Hentges, despareceu dia 25/01
Depois de ser visto por vizinhos saindo de sua residência, no centro de São Martinho, na tarde do último dia 25 de janeiro, a família não teve mais notícias de Júlio César Hentges, 23 anos.
De acordo com o relato da mãe, Ereni Hentges, à Polícia Civil de São Martinho, o auxiliar de pedreiro está com cabelo comprido e possui uma tatuagem no braço com seu apelido, “Cabelo”. Na mão está tatuada a letra “E” no meio de uma cruz, e na perna, há uma tatuagem de um dragão.
A mãe não soube informar a roupa que Júlio vestia na última vez que foi visto, pois não estava em casa.
A família do rapaz mora a aproximadamente dois anos em São Martinho. Antes, vivia no município gaúcho de Nova Hartz.
Quem tiver informações que possam levar ao paradeiro de Júlio, deve entrar em contato com a Delegacia de Polícia de São Martinho, pelos fones (55) 3533-1149 e (55) 3533-1123.