24 maio 2013

Justiça Eleitoral cassa prefeito, vice e vereador de Cruz Alta

Políticos foram condenados por compra de votos nas
eleições de 2012
A Justiça Eleitoral de Cruz Alta, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, cassou os mandados do prefeito Juliano da Silva, do vice Moacir Marchesan e do vereador Rafael Braga, todos do PMDB. A decisão, em primeira instância, foi divulgada na tarde desta sexta-feira (24) pelo juiz Ricardo Tjader. Cabe recurso da decisão.

Segundo a Justiça Eleitoral, eles foram condenados pela compra de votos nas eleições de outubro do ano passado. O prefeito também vai responde a processo porque não teria se desvinculado totalmente do cargo de administrador do hospital São Vicente de Paulo, que ocupava antes da eleição. Os envolvidos também terão que pagar multas que variam entre R$ 1,5 mil e R$ 40 mil.

Prefeito e vice podem recorrer da decisão sem deixar os cargos. Já o vereador Rafael Braga será afastado imediatamente do Legislativo. Na segunda-feira (27) devem ser feitos os cálculos da anulação dos votos dele pra saber se o partido, o PMDB, mantém a vaga na Câmara de Vereadores ou passa para outro partido.

Três investigados pelo MP por fraude do leite são soltos no RS

Poços artesianos foram encontrados em
Rondinha (Foto: Felipe Truda/G1)
Três investigados por participar do esquema de fraude do leite em Rondinha, no Norte do Rio Grande do Sul, foram soltos nesta sexta-feira (24). Eles estavam detidos no Presídio de Sarandi desde quarta-feira (22), quando foi deflagrada a segunda fase da Operação Leite Compensado. Conforme o MP, o trio aceitou a oferta da delação premiada e decidiu contribuir com a investigação.

Em depoimento na quinta-feira (23), o transportador Antenor Pedro Signor prestou depoimento aos promotores de Justiça Mauro Rockenbach e Alcindo Luz Bastos da Silva Filho e admitiu participação no esquema de adulteração do leite cru. Ele deu detalhes de como funcionava a fraude e afirmou que em apenas uma oportunidade a Confepar, união de cooperativas no Paraná que recebia o leite adulterado, rejeitou a carga transportada por ele. Em todas as demais o produto com adição de água e ureia foi aceito pela indústria do estado vizinho.

Em função do acordo de delação premiada firmado com o MP, Rockenbach irá postular a redução de metade da pena aplicada judicialmente. "Resolvemos propor esse acordo pela qualidade da informação trazida ao conhecimento do MP. Nosso principal objetivo neste momento é estancar a atuação predatória e criminosa da Confepar no Rio Grande do Sul", salientou Rockenbach.

No depoimento, Antenor Pedro Signor ressaltou, ainda, que seu irmão Adelar Signor, também preso na quarta-feira, não participava da adulteração, não adicionava qualquer substância ao leite e tampouco sabia da fórmula utilizada na fraude. Apenas Odirlei Fogalli sabia e participava das fraudes dirigindo os caminhões na coleta do leite junto aos produtores, e controlando as planilhas do produto coletado.

Os três investigados que foram soltos haviam sido presos na quarta-feira, na segunda fase da operação do MP, em Rondinha e Boa Vista do Buricá. Dez suspeitos seguem presos. As investigações não foram encerradas. Uma terceira etapa será iniciada em breve, segundo o promotor.

A Confepar se manifestou por meio de nota, negando as suspeitas e informando que a defesa da cooperativa será enviada para o Ministério Público do Rio Grande do Sul. "As análises feitas diariamente por nós e pelo Ministério da Agricultura com o nossos produtos confirmam a integridade dos mesmos. Portanto, continuamos a afirmar aos clientes e consumidores que nossos produtos podem ser consumidos com a mesma segurança que garantimos há mais de 30 anos", diz um trecho da nota.

A promotoria da saúde do Ministério Público de Londrina, no Norte do Paraná, no entanto, pediu o recolhimento de algumas amostras do leite vendido pela cooperativa Confepar na quinta-feira (23).

MP-PR pede recolhimento de amostras de leite da Confepar

Leite encontrado em transportadora durante Operação Leite
Compensado (Foto: Felipe Truda/G1)
A promotoria da saúde do Ministério Público de Londrina, no norte do Paraná, pediu o recolhimento de algumas amostras do leite vendido pela cooperativa Confepar, na quinta-feira (23). A empresa é suspeita de ter comprado leite adulterado com ureia e água de transportadores de duas cidades do Rio Grande do Sul.

As análises das amostras serão realizadas pela Vigilância Sanitária, segundo o MP-PR. Três pessoas foram presas durante uma nova fase da Operação Leite Compensado, realizada pelo MP-RS na quarta-feira (22), suspeitas de envolvimento no esquema.

Na quinta-feira (23), um deles, preso preventivamente em Rondinha, confessou participação no esquema e afirmou ao MP-RS que revendia o leite adulterado para a cooperativa paranaense. As revelações foram feitas após uma proposta de delação premiada, segundo o MP. Por causa do acordo, o transportador ganhará liberdade imediata e terá uma eventual pena aplicada pela Justiça após o oferecimento da denúncia reduzida pela metade.

Ainda durante o depoimento, o suspeito deu detalhes de como funcionava o esquema e disse que em apenas uma oportunidade a Confepar rejeitou a carga transportada por ele. Em todas as demais, o produto com água e ureia foi aceito, conforme o MP. A empresa envasa produtos lácteos das marcas Polly e Cativa.

De acordo com o promotor Mauro Rockenbach, a Confepar sabia da adulteração do leite desde fevereiro deste ano. "Seguiam levando o leite gaúcho sabendo desde este mês que esse leite estava com restrição. De acordo com a investigação, as transportadoras adulteraram pelo menos 120 mil litros de leite nos últimos três meses.

O G1 tentou contato com a assessoria de imprensa da Confepar na manhã desta sexta-feira (24), mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Em uma manifestação anterior, por meio de nota, a cooperativa disse reiterar seu “repúdio a ações fraudulentas” e reafirmou que “sempre cumpriu com rigor seus procedimentos e controles internos de qualidade”.

Mulher morta por vizinho em prédio de luxo faria aniversário nesta sexta

Crime ocorreu em edifício em Santana do Parnaíba,
na Grande São Paulo (Foto: JOHNNY DE FRANCO
/SIGMAPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO / AE)
A dentista Miriam Cecília Amstalden Baida, morta pelo vizinho em um condomínio de luxo em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, na noite desta quinta (23) faria 38 anos nesta sexta-feira (24). Ela e o marido, Fábio de Rezende Rubim, de 40 anos, foram mortos após o vizinho Vicente D'Alessio, empresário do setor de metalurgia, de 62 anos, invadir o apartamento do casal no bairro de Alphaville com uma arma calibre 38, por volta das 21h. O atirador disparou ao menos seis vezes contra os vizinhos e na sequência se matou. Vicente teria matado o casal após reclamar de barulho.

Vicente e sua esposa assistiam à televisão quando ele reclamou com a mulher do barulho que vinha do apartamento das vítimas - segundo testemunhas, os vizinhos sempre discutiam por este motivo. O empresário, então, teria dito à sua esposa que iria resolver o problema de barulho matando Miriam e Fábio. A esposa de Vicente tentou evitar o crime. O empresário, que morava no 11º andar, abaixo do apartamento das vítimas, foi ao andar de cima e matou Miriam e Fábio.

O assassino voltou ao seu apartamento para recarregar a arma, contou à mulher sobre o crime e se matou logo depois, no elevador. A porta do apartamento do casal morto não foi arrombada. Na porta do quarto do casal há três marcas de tiros.

"Ele teria dito para a mulher que agora seria tudo por conta dela e saiu para o elevador, onde ele teria feito o último disparo", disse Andreas Schiffmann, delegado de Santana de Parnaíba, que investiga do caso. Segundo a polícia, Vicente tinha posse de armas e usou um revólver calibre 38 registrado.

A filha do casal assassinado, de apenas 1 ano e meio, estava no apartamento, mas não se feriu. A menina está com os avós maternos.

O condomínio onde aconteceu o crime fica na altura do número 5.100 da Avenida Marcos Penteado de Ulhoa Rodrigues, no trecho da via em Santana de Parnaíba, em Alphaville. Os corpos foram retirados do prédio e levados para o Instituto Médico Legal de Osasco após a realização da perícia, no início desta madrugada.

A arma do crime foi apreendida. As câmeras de segurança do prédio só fazem o monitoramento e não registraram o crime, segundo as primeiras informações dadas à polícia.

A polícia informou também que Vicente era portador da síndrome de Guillain-Barré, uma doença que ataca o sistema auto-imune. Ele já havia sido internado por causa disso e tomava medicamentos, alguns à base de morfina. A polícia quer saber agora se ele pode ter tido algum tipo de surto que motivou o assassinato.

Segundo o Bom Dia São Paulo, o casal assassinado deve ser enterrado em Campinas, no interior de São Paulo.

Prefeito de Santa Rosa se reúne com direção da Stara em Não-Me-Toque

Vicini se reúne com direção da Stara em Não-Me-Toque
O prefeito Alcides Vicini esteve na quarta-feira (22/05) em Não-Me-Toque para visitar o Parque Industrial da Stara, onde se reuniu com o presidente da empresa, Gilson Lari Trennephol, o diretor comercial Volmir Amann e a diretora Nicole Trennephol. Na ocasião, a direção da Stara afirmou o interesse de instalar uma unidade da fábrica em Santa Rosa, o que geraria aproximadamente 300 empregos diretos.

O prefeito ficou impressionado com a estrutura de quase 80 mil metros quadrados de área construída. “Acho que é bem estimulante, porque se trata de uma empresa que tem uma tecnologia de ponta, com toda uma estrutura onde mais de 100 engenheiros estão sempre pesquisando para produzir cada vez melhor”, salienta.

Hoje (24/05) a tarde, o diretor da Stara, Átila Trennephol, estará em Santa Rosa para falar com o prefeito e avançar nas tratativas para a instalação da fábrica no município. Vicini acredita que na reunião será possível conversar melhor sobre como o governo municipal pode contribuir para que esta iniciativa seja concretizada.
A ideia é que da unidade de Santa Rosa, que inicialmente terá uma estrutura de 10 mil metros quadrados de área construída, saiam produtos acabados, mas a empresa ainda não especificou quais os produtos da linha de produção seriam fabricados aqui.

A Stara está há mais de 50 anos no mercado nacional, produzindo máquinas agrícolas com tecnologia de ponta, exportando para mais de 35 países distribuídos nos cinco continentes.

Preso aceita delação premiada e confirma fraude do leite

Transportador também entregou envolvimento
de cooperativa paranaense no esquema
(Foto: Marjuliê Martini/Divulgação MP)
Preso preventivamente na quarta-feira (22) no município de Rondinha, um dos transportadores envolvidos na fraude do leite no Rio Grande do Sul confessou nesta quinta (23) participação no esquema. Segundo o Ministério Público (MP), ele afirmou que revendia o leite adulterado a uma união de cooperativas da Região Norte do Paraná, a Confepar.

As revelações foram feitas após uma proposta de delação premiada, segundo o MP. Por causa do acordo, o transportador ganhará liberdade imediata e terá uma eventual pena aplicada pela Justiça após o oferecimento da denúncia reduzida pela metade.


Em depoimento aos promotores Mauro Rockenbach e Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, o suspeito deu detalhes de como funcionava o esquema e disse que em apenas uma oportunidade a cooperativa paranaense rejeitou a carga transportada por ele. Em todas as demais, o produto com água e ureia foi aceito, conforme o MP.


A atuação da cooperativa foi qualificada por Rockenbach como “predatória” e “criminosa”. Conforme o promotor, o lucro da empresa paranaense estava centralizado no volume de leite recebido. “A indústria gaúcha está ociosa em 50% de sua planta. A Confepar praticava uma concorrência desleal, um prejuízo ao estado”, afirmou.


O G1 tentou contato com a assessoria de imprensa da Confepar, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Em uma manifestação anterior, por meio de nota, a cooperativa disse reiterar seu “repúdio a ações fraudulentas” e reafirmou que “sempre cumpriu com rigor seus procedimentos e controles internos de qualidade”.


Leite adulterado era armazenado em posto de Selbach, no RS

Ainda conforme o MP, o transportador contou que até dezembro de 2012 transportou leite para uma indústria de Estrela, que foi interditada pela Secretaria de Agricultura após o escândalo de adulteração. Depois desse período, passou a negociar com um concorrente.

Nesse meio tempo, o responsável pelo posto de resfriamento em Selbach, preso na primeira fase da Operação Leite Compensado, teria se apresentado ao produtor como técnico da cooperativa, interessado em comprar suas rotas de produtores. Os dois fecharam negócio em 20 de janeiro deste ano, disse o produtor ao MP.


A fórmula de adulteração utilizada pela dupla consistia em adicionar 70 litros de água e 300 gramas de ureia, substância que contém formol em sua composição, ao leite cru. Conforme o depoimento prestado ao MP, a cada 30 cargas mensais do produto, 20 eram adulteradas. Em média, 600 mil litros eram levados a Selbach a cada 30 dias.


Para driblar a fiscalização do Ministério da Agricultura, o transportador era comunicado para desviar a rota pelo técnico da cooperativa e por uma funcionária dele. Em uma das ocasiões, ele teria levado o leite adulterado  para um posto de resfriamento da cooperativa na cidade de São Martinho, no Rio Grande do Sul.


Os promotores Mauro Rockenbach e Alcindo Bastos informaram que o depoimento já foi encaminhado para a 7ª Promotoria de Justiça de Londrina, local da sede da cooperativa, para as providências cabíveis. Um procedimento investigatório sobre a atuação da cooperativa já tramita na cidade, segundo o MP.

Comissão de Relações Internacionais estreita laços com a Câmara Brasil- Alemanha

Alemanha estará sendo homenageada na 20° Fenasoja pelos
190 anos da  imigração alemã no Brasil
Alemanha estará sendo homenageada na 20° Fenasoja pelos 190 anos da  imigração alemã no Brasil

Uma comitiva da 20°Fenasoja esteve participando do Seminário Bilateral  de Comércio Exterior e Investimentos, em Caxias do Sul, no dia 17 de  Maio. O evento abordou os assuntos: relações comerciais Brasil-Alemanha,  oportunidades de negócios e investimentos, transferência de tecnologia Alemanha-Brasil e soluções logísticas para Alemanha. O encontro foi  promovido pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviço de Caxias do Sul  (CIC), em conjunto com a Câmara Brasil-Alemanha de Porto Alegre e a FECOMERCIO.

O evento teve a participação do Cônsul da Alemanha em Porto Alegre, o  Dieter Fuchsenthaler, o Diretor-executivo da Câmara Brasil-Alemanha  Valmor Kerber, o Gerente-adjunto da Câmara Brasil-Alemanha Dietmar Sukop  e representando a FECOMERCIO, Arno Gleisner.

Ainda no mês de maio, dia 02, a Comissão de Relações Internacionais  também esteve participando de um evento  promovido pela ACI de Panambi  em conjunto com a Câmara Brasil-Alemanha de Porto Alegre. O evento teve  duas palestras que abordaram os temas: “Atuação da Alemanha no Estado  através da AHK”, com Valmor Kerber e a “Feira de Agronegócio 2013”, palestrante Dietmar Sukop.

“Esses eventos são importantes nós participarmos para estreitarmos os  laços com a Câmara Brasil-Alemanha de Porto Alegre, desta forma  conseguimos ter uma maior integração entre estes países. Oportunidade em  que a Alemanha estará sendo homenageada na 20° Fenasoja pelos 190 anos  da imigração alemã no Brasil”, destaca o presidente da Comissão de  Relações Internacionais Edson Lautharte.