27 agosto 2011

Advogada gaúcha conhecida como viúva-negra é condenada a 18 anos de prisão

 Recompensa: Disque Denúncia oferecia R$ 11 mil por
 informações que levem à captura de Heloísa Borba 
 Gonçalves 
 Foto:Reprodução / Disque Denúncia
Conhecida como viúva-negra, a advogada gaúcha Heloísa Borba Gonçalves, de 61 anos, foi condenada, na noite desta sexta-feira, no 2º Tribunal do Júri do Rio, a 18 anos de prisão, após julgamento que durou cerca de oito horas.
A advogada é acusada pela morte do coronel Jorge Ribeiro, morto a marretadas, em fevereiro de 1992, numa sala comercial em Copacabana, na zona sul do Rio. O processo correu na 1ª Vara Criminal do Tribunal do Justiça. O Ministério Público, durante a sessão de julgamento, alegou que a advogada queria ficar com os bens da vítima.
O advogado de Heloísa tentou impedir o julgamento com o argumento de que o crime cometido pela cliente foi anterior à vigência da Lei da Cadeira Vazia, que permite a sessão em casos de seguidas faltas do réu. A advogada continua foragida e já enterrou três maridos e dois namorados entre 1971 e 1992.

Conselho de Trânsito promove alterações na Rua Rio de Janeiro

O trânsito passou a fluir com mais agilidade na rua Rio de Janeiro
Foto: Marcelo Holz
Atendendo a pedidos de munícipes, após um estudo o Conselho Municipal de Trânsito e Secretaria de Habitação e Urbanismo, modificaram o modo de acesso da Rua Rio de Janeiro na rótula de entroncamento com a rua Horizontina, e as avenidas Uruguai e Alberto Pasqualine.
Devido a grande fila de veículos que se formava na quadra da rua que é mão única no sentido Estação Rodoviária/Rótula, agora está pintado no chão a demarcação para os motoristas buscarem acesso a av. Uruguai se mantendo a direita da rua, e para quem for buscar acesso a rua Horizontina e av.Pasqualine, se mantendo na pista da esquerda. Dessa forma, duas filas são formadas, desafogando o trânsito neste local, fluindo com mais agilidade.

Presidente da CNA reafirma, no Senado, a importância de atualização do Código Florestal brasileiro

A senadora Kátia Abreu avaliou, ainda, alguns pontos
do novo Código Florestal
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, reforçou nesta quinta-feira (25/08), no Senado, a importância de atualização do Código Florestal brasileiro como forma de regularizar a situação dos produtores rurais do País. Em audiência pública conjunta das comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA); Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), do Senado, para discutir com ex-ministros da Agricultura o projeto do novo Código Florestal brasileiro, a senadora Kátia Abreu afirmou que a lei ambiental permitirá a regularização da situação dos produtores rurais do País. 
Foram ouvidos sobre o novo Código Florestal, os ex-ministros da Agricultura Alysson Paolinelli, Reinhold Stephanes e Francisco Turra. Aos ex-ministros e senadores, a presidente da CNA informou que a produção de alimentos, silvicultura e biocombustíveis ocupa 236 milhões de hectares do território brasileiro de 851 milhões de hectares. Os dados são do Censo Agropecuário 2006, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dentro das propriedades, 93,9 milhões de hectares estão preservados com florestas nativas. A maior parte do território brasileiro – 61% - está conservado. De acordo com a senadora Kátia Abreu, sem a atualização do Código Florestal brasileiro, outros 80 milhões de hectares que estão dentro das propriedades deixarão de produzir comida nos próximos anos para dar lugar a Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de reserva legal. 
A senadora Kátia Abreu avaliou, ainda, alguns pontos do novo Código Florestal e negou que o texto anistie produtores rurais, que terão que recuperar áreas que podem ter sido desmatadas quando a lei permitia, recuperando danos ambientais, se quiserem regularizar a sua situação. Lembrou também que nenhum dos 69 artigos do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), aprovado na Câmara dos Deputados, implica em desmatamento. Outro ponto abordado pela senadora Kátia Abreu na audiência pública no Senado foi a possibilidade de os Estados também tratarem de questões ambientais. “De acordo com o Artigo 24 da Constituição Federal, a matéria de meio ambiente é concorrente e não de exclusividade da União”, afirmou. 
Para a presidente da CNA, sem a atualização da legislação ambiental, o Brasil terá dificuldades em cumprir sua parte no esforço mundial de redução, pela metade, da fome no mundo até 2015, uma das metas do milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse contexto, a ONU estabeleceu para o Brasil o objetivo de ampliar em 10 milhões de hectares a área de produção. "Eu gostaria de saber como nós vamos cumprir essa meta", afirmou. Em 2015, será preciso, segundo a ONU, produzir comida para alimentar 2,3 bilhões de pessoas a mais. Para cumprir a meta, será necessário incorporar mais 120 milhões de hectares ao processo produtivo em todo o mundo, segundo a FAO. "E o que nós estamos fazendo hoje? Nós estamos lutando para manter a área de produção de 27% no Brasil", explicou a senadora Kátia Abreu.