28 dezembro 2009

Briga de família resulta em homicídio em Ijuí

Em Ijuí o feriado de Natal foi marcado por um homicídio e uma tentativa de homicídio, fatos registrados por volta das 19 horas de sexta-feira (25/12) na rua João Pinheiro, bairro Luiz Fogliatto, proximidades da penitenciária modulada.
Gilberto Barbosa Linhaio, de 49 anos, morreu após ser atingido por uma facada no peito. O irmão dele, Juir Barbosa Linhaio, de 39 anos, depois de ser submetido a intervenção cirúrgica está internado no Hospital de Caridade de Ijuí. Juir levou uma facada em um dos braços e ainda teve fratura nas costelas, o que ocasionou lesão próximo aos pulmões. passou por cirurgia hoje à noite.
Dois homens, um adolescente de 17 anos e um maior de idade, chegaram a ser presos pela Brigada Militar acusados dos crimes, porém foram liberados da Polícia Civil por falta de provas. O delegado plantonista, Carlos Beuter, prefere investigar mais os fatos. No entanto, ele deve pedir a prisão preventiva do homem de 49 anos, que inclusive já cumpriu mais de 12 anos de prisão por um homicídio, também uma tentativa de homicídio, além de vários furtos e roubos.
Duas mulheres compareceram na DP, inclusive uma delas é companheira de Juir Barbosa Linhaio. As duas reconheceram o homem de 49 anos como autor do homicídio e da tentativa. Mesmo assim, nesse momento, os depoimentos servem apenas para incrementar a investigação. O adolescente, que também foi preso, é enteado do outro suspeito, e assumiu a autoria dos crimes. A polícia acredita que através deste posicionamento, o menor de idade tenta livrar o padrasto da culpa. Porém as duas mulheres disseram que o adolescente não foi autor de nenhuma facada. Este menor de idade, inclusive é sobrinho do homem morto e da vítima que está no HCI.
As testemunhas disseram que tudo começou porque o cavalo que é de propriedade do adolescente atrapalhou a passagem de um veículo na via pública. Naquele instante, Gilberto Barbosa Linhaio teria discutido com o sobrinho no meio da rua, momento em que o padrasto do adolescente desferiu uma facada certeira em Gilberto e depois teria ferido Juir.

Caixa antecipa horário do fim das apostas da Mega Sena da Virada

Os interessados em apostar na Mega da Virada, que será sorteada na noite do dia 31 de dezembro, terão até as 14h (horário de Brasília) do próximo dia 31 para registrar seus bilhetes. O prêmio previsto é de R$ 100 milhões.
O horário de encerramento das apostas foi antecipado hoje pela Caixa Econômica Federal (CEF). Antes da mudança, os apostadores podiam apostar até as 18h da véspera de Ano Novo.
Segundo a Caixa, a troca vai permitir que o valor total do prêmio seja anunciado antes do sorteio das dezenas, que será feito na Estação da Luz, em São Paulo. Normalmente, a divulgação do valor do prêmio é feito junto com o rateio.
Até as 11h de hoje, a Caixa registrou 20 milhões de bilhetes. O prêmio pode ser o maior da história das loteria do país e o maior da América Latina, de acordo com a Caixa.
A Mega da Virada não vai acumular. Se ninguém acertar os seis números sorteados, a bolada será dividida entre os acertadores de cinco números. O maior prêmio até o momento foi pago para um apostador de Salvador (BA), que ganhou R$ 64,9 milhões em outubro de 1999.

Brasileiros relatam momentos de pânicos no Suriname

O garimpeiro Fernando Lima, atacado por um grupo de marrons — quilombolas surinameses descendentes de escravos africanos —, desembarcou na noite de domingo em Belém, de um avião da FAB, junto com outros quatro brasileiros, com as marcas da violência do conflito que explodiu em Albina (Suriname) na véspera de Natal: um golpe de facão na cabeça.
— Pensei que ia morrer. Os caras estavam furiosos e batiam em todo mundo — contou Lima, bastante emocionado, abraçado a parentes e amigos.
Ele disse que, embora ferido, se atirou no rio para escapar da fúria dos homens que o agrediam. Foi socorrido por estranhos que o levaram para um hospital. Agora, não quer mais saber de voltar para o Suriname.
— Não quero mais passar por aquilo. Foi horrível — desabafou.
Outro paraense, o também garimpeiro Antonio José Oliveira, 24 anos, enfrentou um dos piores momentos de sua vida. Ele e outros trinta brasileiros, como Reginaldo Serra, também paraense que estava no voo da FAB, escaparam de ser mortos por marrons durante os distúrbios. Todos fugiram e se embrenharam numa floresta da região, onde passaram a noite escondidos até que os ânimos se acalmassem e o exército daquele país restabelecesse a ordem na cidade.
Oliveira contou que a fuga para a mata foi um "gesto desesperado". Sem comida e na escuridão, os brasileiros deixaram a floresta somente as 10h do dia seguinte, quando o exército já havia dominado a situação.
— Tinha gente batendo e jogando brasileiros na água. Caí no rio e ajudei o pessoal que não sabia nadar.

Avó de Sean recebeu duas mensagens do neto, diz advogado

O advogado da família brasileira no caso do menino Sean, 9 anos, Sergio Tostes, disse que a avó, Silvana Bianchi, recebeu no celular duas mensagens do garoto. De acordo com Tostes, a primeira mensagem chegou quase 48 horas depois do embarque do menino no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, rumo a Orlando, na Flórida. "Cheguei", dizia o texto.
Em seguida, ele deixou um recado com sua própria voz no aparelho:
— Nona, cheguei aqui. Tô muito feliz. Um beijo, tchau.
Segundo o advogado, a avó achou que Sean estava com voz chorosa e tentou "inúmeras vezes" ligar para o celular do neto e do pai biológico, o norte-americano David Goldman, mas ambos estavam desligados.
O advogado disse que irá acionar o Ministério das Relações Exteriores amanhã para tentar receber notícias de Sean e negociar a visita da avó do menino.