23 junho 2009

Ministro da Agricultura repercute reclamação de produtores rurais sobre o Plano Safra

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou nesta terça-feira que a principal preocupação dos produtores e do próprio Ministério em relação ao Plano Safra 2009/2010 é fazer com que os recursos cheguem ao agricultor e ao pecuarista "no tempo certo". Ele fez a afirmação ao chegar para a audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na Câmara dos Deputados.
Stephanes ouviu comentários de jornalistas, os quais disseram que os produtores aprovaram o plano, mas reclamaram da manutenção da taxa de juros em 6,75% ao ano, a mesma aplicada em 2008.
— Os juros estão estabelecidos. A maior preocupação deles, e nossa, é de que os recursos cheguem ao agricultor no tempo certo — disse.
Segundo ele, para que isso ocorra, é preciso que os bancos operacionalizem as transações.
— Mais importante do que juro baixo é ter o dinheiro à disposição — avaliou.
O Plano de Agricultura e Pecuária disponibiliza R$ 107,5 bilhões de recursos para financiamento do setor, quantia considerada suficiente pelo ministro. Stephanes ressaltou que o Banco do Brasil é o principal instrumento de chegada dos recursos ao agricultor e que age com o dinheiro à disposição. Já as outras instituições financeiras costumam dificultar um pouco mais o acesso, lembrou o ministro, por conta das características do setor, como alto endividamento, falta de garantias e risco elevado.
— Alguns bancos ainda são um pouco reticentes — disse.
O ministro comentou, ainda, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem demorado "um pouco" para liberar os recursos, principalmente, aqueles voltados para investimento. Ainda sobre os juros, o ministro ressaltou que a taxa mais aplicada no plano de safra é apenas um pouco maior do que a inflação. Segundo ele, o que pode encarecer o custo do dinheiro para o produtor é a cesta de recursos acessada por ele, que chega a ser de até 15% ao ano.
— Quando o agricultor busca dinheiro fora, é mais caro e isso é ruim — comparou.

Prefeitura de Santa Rosa recebe mais de R$600 mil da Câmara de Vereadores

Nesta segunda-feira(22), o Prefeito Orlando Desconsi recebeu do Presidente da Câmara de Vereadores, Cláudio Schmidt, e do vereador Paulo Roberto dos Santos, os cheques dos valores economizados no 2° trimestre de 2009, que chegam a R$600 mil reais. De acordo com o Prefeito Orlando Desconsi, “Queremos dar os parabéns aos vereadores pela economia, mesmo tendo a estrutura dos novos assessores. Esses recursos são fundamentais para cumprir ações estratégicas para a população”.
Esse valor, somado ao que já foi repassado no primeiro semestre, chega a soma de R$1milhão. Segundo o Presidente da Câmara de Vereadores, Cláudio Schmidt, “Os valores devolvidos aos cofres públicos somam 1 milhão de reais, fruto das economias que realizamos em pouco mais de cinco meses da nossa administração”. O Presidente solicitou ao Prefeito que parte desse recurso seja destinado ao Projeto “Santa Rosa Mostra Gramado”. De acordo com o vereador Paulo Roberto dos Santos, Vice-Presidente da Mesa Diretora, “Os valores devolvidos demonstram que podemos oferecer um atendimento qualificado à população, melhorando nossa estrutura administrativa e, ao mesmo tempo, economizar recursos em outras áreas do Poder Legislativo”.
O valor será repassado para esporte, saúde, cultura e educação. Sendo dividido em: R$100 mil para transporte escolar do Ensino Médio, R$100 mil para infraestrutura do Festival “Santa Rosa Mostra Gramado”, R$40 mil para esporte e R$360 mil, para o Hospital Vida e Saúde.

Senadores gaúchos dizem desconhecer atos secretos

Os senadores gaúchos Sérgio Zambiasi (PTB-RS), Pedro Simon (PMDB-RS) e Paulo Paim (PT-RS) negaram na manhã desta terça-feira que tenham envolvimento com atos secretos. Eles afirmaram desconhecer essa prática no Senado e explicaram que não têm controle sobre as publicações da Casa. A edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo diz que os atos secretos envolvem 37 senadores dos principais partidos.
Ex-membro da Mesa, Paim aparece na lista como se tivesse assinado o suposto ato. Simon e Zambiasi, conforme a publicação, teriam sido beneficiados pelo documento. Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, Paim disse que jamais assinou ato secreto. Que assinou todas as resoluções da mesa, mas que todos deveriam ter sido publicados. Se não o foram, a responsabilidade não é dele.
— O funcionário é que tem que dizer quem mandou não publicar. Eu nunca pedi — defendeu-se.
O petista salientou que as reuniões da Mesa são abertas e que não tinha o controle do que era publicado.
— Se alguém está fazendo algum desvio de conduta, de malandragem, está fazendo secretamente.
O senador Sérgio Zambiasi, também em entrevista ao programa, afirmou que chegou ao Senado hoje cedo para tentar descobrir a natureza deste ato:
— O ato era tão secreto que nem eu sei do que se trata.
Zambiasi disse estar constrangido com a inclusão do seu nome nessa lista:
— Estou absolutamente constrangido por desconhecer o fato. Não tenho nenhuma razão para solicitar que nenhum ato do meu gabinete não seja publicado.
Já Pedro Simon afirmou desconhecer o teor das acusações contra ele.
— Não sei do que se trata. Estou sabendo disso hoje, mas todas as nomeações do meu gabinete são transparentes — afirmou Pedro Simon.

Novos financiamentos para a agricultura começam em duas semanas

Para garantir renda ao produtor e estimular o crescimento sustentável da agropecuária brasileira, o governo federal destina R$ 107,5 bilhões ao setor por meio do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2009/2010. O total representa 37% a mais de recursos para o crédito agrícola em relação à safra 2008/2009. Na nova safra, a agricultura comercial conta com R$ 92,5 bilhões e a familiar com R$ 15 bilhões. Somente para a agricultura comercial, o volume de recursos cresceu 42,3% em comparação com o ciclo atual.
Lançado nesta segunda-feira, em Londrina (PR), pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, o plano tem como foco central o incentivo ao médio produtor rural, ao cooperativismo e à produção agropecuária com respeito ao meio ambiente. Com informações do Ministério da Agricultura.
Para a safra 2009/2010, o Mapa aumentará de 25 para 39 o número de culturas contempladas pelo zoneamento agrícola de risco climático. Além de culturas regionais, o governo dá prioridade a novas culturas com potencial para a produção de biocombustíveis, conforme os objetivos do Plano Nacional de Bioenergia.

Continua a polemica do Projeto 027. Números alarmantes relatam as consultas pelo SUS em Três de Maio

Na noite desta segunda-feira (22), foi a realizada a 24ª Sessão Ordinária do Legislativo três-maiense, e o Projeto 027/2009 continua gerando polemica.
O Projeto 027, trata do número de CCs que o Executivo Municipal pode contratar para exercer funções na administração pública municipal. Hoje a lei que rege, limita em 12% do número de funcionários de carreira, mas segundo os próprios vereadores, a lei é oriunda de um projeto inconstitucional, proposto pelo ex-vereador Batista Loro em 1996, votado e aprovado, mas sancionado pelo Presidente da Câmara, o que torna o mesmo ilegal. O Projeto de Lei 027/2009, eleve para até 15% o número de CCs.
Já no que se refere a saúde, dados preocupantes foram relatados pelo Vereador Luiz Fernando Cereser do PP(foto), segundo vereador que buscou informações junto a Secretaria da Saúde do município, nos primeiros 3 meses de 2009 o número de consultas nas unidades de atendimento pelo SUS, chega cerca de 67 mil atendimentos. A população de Três de Maio hoje, é de 23 mil habitantes.
Os dados mostram na Unidade São Pedro 10.569 atendimentos, São Francisco 11.446, Promorar 8.185, Progresso 5.289, Oriental 9.189, Consolata 6.931 e na Unidade Central 15.622 atendimentos.
Os vereadores se mostraram todos preocupados, e buscarão dialogar com o Secretário da Saúde Rafael Soder, visando somar idéias, e também tentar chegar ao porque de tantos atendimentos.