Uma conversa franca e aberta marcou a primeira reunião da cúpula do PMDB gaúcho e do pré-candidato ao Palácio Piratini, José Fogaça, com dirigentes do partido de todo o Rio Grande do Sul. O encontro com duração de duas horas e meia realizado na manhã desta segunda-feira, 10, em Porto Alegre, coordenado pelo presidente Pedro Simon e pelo secretário-geral Eliseu Padilha – com a participação das executivas das Associações de Prefeitos e Vices, e de Vereadores, e dos 33 coordenadores regionais da legenda no Estado –, foi a oportunidade de esclarecer as principais dúvidas em relação a campanha e afinar o discurso para os próximos meses.
A principal preocupação externada pelos prefeitos foi quanto ao espaço que estes dirigentes terão para opinar num futuro governo. Foi esclarecido por Fogaça que a linha do Plano de Governo que é montada pela coligação PMDB-PDT priorizará o orçamento regionalizado. Desta forma, por meio de comitês gestores, os projetos e obras serão pensados através de parcerias. “Atuando coletivamente em suas regiões e municípios, os prefeitos serão protagonistas do governo”, destacou Fogaça.
O pré-candidato ao Governo do Estado ressaltou ainda que a contingência de dirigentes municipais do PMDB e PDT reúnem cerca de 400 prefeitos e vices, o que segundo ele, representa um “exército democrático” que precisa ser bem aproveitado dentro de suas respectivas competências. “O governo precisará de um espírito de parceria, por isso pretendemos juntar recursos, conhecimento e experiência”, frisou Fogaça.
Em nome destes dirigentes, o presidente da Associação de Prefeitos e Vices, Clair Kuhn, de Quinze de Novembro, afirmou que prefeitos e vices estarão à disposição e serão os braços direito e esquerdo da coligação.
Na mesma linha se pronunciou o presidente da Associação de Vereadores, Ivan Trevisan, de Pantano Grande. Trevisan observou que reunindo os vereadores do PMDB e PDT, a coligação terá ao seu dispor mais de 2 mil correligionários para atuarem na campanha.