Dentro de um mês, a Brigada Militar deverá começar a usar a pistola não-letal Taser no policiamento ostensivo no Rio Grande do Sul. A pistola criada há 10 anos nos Estados Unidos imobiliza o agressor, evitando que sejam utilizadas violência física e arma de fogo para contê-lo.
Cerca de 300 policiais já foram treinados para trabalhar com a Taser. Até o fim do ano, serão 1,2 mil habilitados a lidar com o novo equipamento, cerca de 5% do efetivo total.
– Cada viatura poderá ter um policial que opere a arma. A Taser será usada em casos de agressores que portem faca, que resistam a uma abordagem – diz o major André Pithan, um dos instrutores que ensinaram policiais militares das Missões.
– É uma ferramenta que entra na BM para salvar vidas, diminuir a força e evitar o impacto de uma arma de fogo. Mas se o criminoso estiver com uma arma de fogo, os policiais não vão usar a Taser – explica o major Erico Flores, do Centro de Material Bélico.
O policial habilitado a empregar a pistola não-letal continuará portando a arma de fogo. No treinamento, os PMs tiveram aula também de direitos humanos, legislação aplicada e pronto-socorro.