Aviões e navios militares encontraram novos destroços do avião da Air France que desapareceu no Oceano Atlântico, mas o mar agitado e os fortes ventos dificultam o trabalho das equipes de busca e fazem com que demore mais a chegada de submarinos de águas profundas, indispensáveis para a busca da caixa-preta do avião.
Barcos socorristas de diversos países navegavam até o local para começar a recuperação dos destroços, que incluem um pedaço de avião de sete metros. Ainda não foram encontrados sinais de sobreviventes do avião que transportava 228 pessoas do Rio de Janeiro a Paris, segundo o coronel da Força Aérea Brasileira, Jorge Amaral.
O voo 447 desapareceu minutos depois de entrar em uma área de tormenta supostamente perigosa no domingo à noite, mas segue desconhecida a causa da falha dos sistemas elétricos e despressurização relatadas. As chamadas "caixas pretas" - gravadoras de informação sobre o voo - estariam abaixo da superfície do mar - a profundidade média na região é de quatro mil metros, mas há abismos de seis mil metros. Se não for possível recuperá-las, os investigadores deverão recorrer aos registros de manutenção e a uma série de mensagens emitidas pelo avião momentos antes do seu desparecimento.
