Em visita a São Borja nesta sexta-feira para conhecer o trabalho da Operação Fronteira Sul — desencadeada desde o início da semana para combater o contrabando e o descaminho na região — o ministro da Defesa, Nelson Jobim, rebateu críticas de que teria se precipitado ao confirmar informações de que destroços coletados por equipes de busca em Fernando de Noronha faziam parte do Airbus A330 da Air France que desapareceu quando voava do Rio de Janeiro para Paris no domingo.
— Pois eu não confirmo nada, quem diz isso é a própria Aeronáutica e a Marinha. Elas recolheram alguns destroços, encontraram umas coisas de madeira que não eram da aeronave, mas evidentemente a presença de óleo mostra que a aeronave caiu naquele local — declarou o ministro à repórter cinematográfica Vanessa Backes, da RBS TV.
O ministro disse ainda que Aeronáutica iria fazer um sobrevoo com as famílias das vítimas no local presumido do acidente. Novamente a informação não se confirmou: 13 representantes dos familiares estiveram em reunião com autoridades na sede do Cindacta-3, em Recife, mas não acompanham buscas.
