11 junho 2009

Projeto Água Limpa promoverá plantio de 130 mil mudas ao longo do Pratos e do Guilherme

O Projeto Água Limpa, lançado nesta segunda-feira (8), em Horizontina, com plantio de árvores nativas, de iniciativa da família Bündchen, tem o governo do Estado, prefeituras, sindicatos, faculdades, escolas, clubes de serviço, associações comerciais, e mais de uma dezena de outras instituições apoiadoras.
Por intermédio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), foram doadas 130 mil mudas de árvores para recomposição da mata ciliar. O projeto pretende recuperar as microbacias hidrográficas dos Lajeados Pratos e Guilherme, nos municípios de Horizontina e Tucunduva.
Para a governadora Yeda Crusius, o projeto Água Limpa dá um excelente exemplo de integração entre a sociedade civil e o poder público. Em artigo dirigido com exclusividade ao Folha Cidade, a maior autoridade do RS diz: "O exemplo da família Bündchen vai exatamente ao encontro dessa nova concepção sobre o agir das pessoas e instituições. É com orgulho que o governo do Estado participa do projeto vanguardista e pioneiro, que pretende fazer um mundo melhor para as atuais e futuras gerações", afirma.
O secretário estadual do Meio Ambiente, Berfran Rosado, que esteve em Horizontina durante a Semana Estadual do Meio Ambiente, conheceu e valorizou a experiência, que se identifica com a proposta da Sema de preservação dos recursos hídricos. Além disso, diz o secretário, o Água Limpa está preocupado em transformar a cultura dos produtores, passando do puro extrativismo para a produção compatibilizada com a conservação e a proteção dos recursos naturais.
Emocionado, Valdir Reinoldo Bündchen, coordenador geral do Projeto Água Limpa, detalhou aos presentes a solenidade de lançamento, que ele abrangerá uma extensão total de 7,28 mil hectares, passando por 155 propriedades de agricultores familiares. "Construímos uma grande parceria entre a sociedade civil e entidades públicas e privadas, que promoverá a preservação das nascentes dos rios e implementará ações de gestão ambiental sustentável com inclusão social".
Segundo ele, foi dialogando durante a ceia do natal de 2007, que Gisele levantou o assunto: "Pai, que tal fazer-mos alguma coisa aqui, no lugar onde a gente mora"? Foi onde tudo começou. O longo trabalho começa a apresentar resultados, diante do envolvimento da comunidade e do apoio que recebeu das mais diversas instituições públicas e privadas.