O governo anunciou há mais de um mês ações emergenciais para socorrer os agricultores familiares atingidos pela seca no Rio Grande do Sul. Apesar das promessas, muitas medidas emperram na burocracia. Dos R$ 40 milhões anunciados para a construção de poços artesianos e compra de retroescavadeiras nada foi liberado até o momento. Para tratar sobre isso, lideranças do Rio Grande do Sul se reuniram, nesta quarta, dia 15, com a comissão da Câmara dos Deputados que avalia os impactos da estiagem no Estado.
A seca que atingiu o sul do país prejudicou mais de 100 mil agricultores familiares. O governo prometeu prorrogar as dívidas de custeio e investimento do Pronaf que poderiam ser pagas um ano após o vencimento do contrato. Mas a prorrogação das parcelas de investimento oriundas do BNDES e estimadas em R$ 50 milhões ainda depende da aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Os produtores também reclamam da demora do governo em liberar a compra de milho dos estoques da Conab para servir de ração animal.