10 agosto 2009

Mortes geram dúvida sobre estratégia de combate à gripe A

O sinal de alerta contra a gripe A está mais forte. Com a confirmação de 11 novas mortes, na tarde de sábado, o Rio Grande do Sul chega a 44 óbitos, o que alça o Estado a uma taxa de mortalidade superior a do México, onde a epidemia eclodiu no fim de abril, e dos Estados Unidos.
Os novos casos divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde ocorreram entre 22 de julho e 3 de agosto, em oito municípios. Com 44 óbitos, o Estado atinge a taxa de mortalidade de 0,4 por 100 mil habitantes. Devido às diferenças populacionais, o índice é utilizado para avaliar a disseminação do vírus em países e territórios.
No México, o índice é de 0,13 por 100 mil habitantes, quase o mesmo dos Estados Unidos – 0,14. Argentina e Chile, com índices de 0,84 e 0,6, respectivamente, estão em situação pior do que a gaúcha. Entre os especialistas que criticam a forma de enfrentamento ao vírus adotada no Estado e no país, o principal ponto de insatisfação é a distribuição do Tamiflu, o medicamento capaz de deter o avanço do vírus no organismo se administrado até 48 horas após o início dos sintomas.
Foto: Marcos Roberto.