A Câmara dos Deputados aprovou nesta noite, em primeiro turno, por 370 votos a favor, 32 contrários e duas abstenções, a proposta de emenda à Constituição (PEC) dos Vereadores, que aumenta em 7.343 o número desses cargos no país, dos atuais 51,9 mil para 59,2 mil, e reduzem os percentuais máximos de repasses de recursos municipais para serem gastos com as câmaras de vereadores. O Rio Grande do Sul passará das 4.584 vagas atuais para 5.032, por sua população atual.
O número de vagas, porém, varia de acordo com os dados usados como base para o cálculo. Se tomarem posse os suplentes, vale o número da população dos municípios segundo dados do IBGE de 2007.
A proposta mantém 24 faixas de número de vereadores, de acordo com a população dos municípios, e que havia sido aprovada no ano passado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
No entanto, a PEC muda a fórmula de cálculo das despesas com os legislativos municipais. Isso porque, na votação da proposta pelo Senado, foi alterado esse dispositivo.
A votação da PEC foi acompanhada por cerca de 500 suplentes de vereadores, que podem ser beneficiados com a proposta. Os suplentes lotaram as galerias do plenário da Câmara a fim de acompanharem a votação da matéria. A cada manifestação de deputado favorável à PEC, eles acenavam com lenços brancos. O resultado da votação foi aplaudido de pé pela ocupantes da galeria.
Na comissão especial que analisou o mérito da PEC dos Vereadores, o relator da matéria, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), trabalhou de forma célere e apresentou seu parecer logo que foi concluída a fase de apresentação de emendas. O parecer foi aprovado na comissão e levado à votação no plenário.
No caso de Três de Maio, deverão assumir dois suplentes, devendo uma das ficar com a coligação PMDB/PDT, nas o primeiro suplente é o ex-vereador Flávio Pagel, e a outra com o PT, que tem como primeira suplente, Márcia Herbertz.