A Assembleia Legislativa gaúcha votou na tarde desta terça-feira o parecer da comissão especial que tratava da denúncia por crime de responsabilidade contra a governadora Yeda Crusius. Com 30 votos a favor do encerramento e 17 contra, o processo foi encerrado.
O parecer da relatora Zilá Breitenbach (PSDB) era contrário à admissibilidade do pedido e para ser aprovado ou rejeitado precisava de maioria simples, ou seja, do voto de metade dos deputados presentes e mais um.
Segundo as regras apresentadas pela Presidência da AL e aprovadas em reunião de líderes, cada bancada teve uma hora para falar. Apenas os deputados de oposição, favoráveis ao andamento do processo, ocuparam a tribuna para se pronunciar e tentar desqualificar o relatório. Mas esta estratégia não foi suficiente para garantir a continuidade da demanda oposicionista.
Com ânimos exaltados tanto por parte dos partidários do arquivamento do processo e quanto dos manifestantes da oposição, os conflitos foram inevitáveis. Antes do início da votação, um manifestante foi agredido no banheiro o que teve como consequência um início de tumultuo. Outro manifestante jogou um tomate no plenário e foi retirado da sessão pelos seguranças da casa.
Após a votação, foram ouvidos fogos de artifícios próximos ao Palácio Piratini.