Os suspeitos atuavam a partir dos municípios de Porto Xavier, Porto Mauá e São Borja, realizando operações irregulares de câmbio, além da internação ou remessa clandestina de divisas pela fronteira do país com o Uruguai e a Argentina. A PF estima que aproximadamente R$ 5 milhões tenham sido movimentados no período da investigação, que durou seis meses.
Batizada de Operação Costeira, a ação mobilizou 123 policiais federais, 16 analistas ou técnicos fiscais e 12 policiais militares. Foram, também, utilizadas 35 viaturas policiais e sete veículos oficiais.
De acordo com o delegado Mario Luis Oliveira dos Santos, chefe da investigação da PF de Santo Ângelo, os suspeitos eram conhecidos nos municípios onde moravam e tinham clientes de anos. As pessoas procuravam os cambistas que atuavam no mercado paralelo em vez de irem até uma instituição financeira autorizada pelo banco central. Se o cliente precisava pagar conta no Exterior eles também ofertavam o serviço.
