11 dezembro 2009

Vereador Gerson Moura(PDT) é posição contrária à construção da nova Câmara

O vereador do PDT Gerson Paulo Rocha de Moura, veio à público para agradecer pessoas e entidades, empresarios e lideranças que tem se manifestado de uma forma ou de outra, contrários a construção do novo prédio do Poder Legislativo de Horizontina.
O vereador valorizou o resultado da enquete feito pela RBS, que para ele demonstra o verdadeiro desejo da comunidade e a posição que o próprio parlamentar adotou desde o seu voto contrário na compra do terreno na legislatura anterior."Fui criticado inclusive por partidários na época, e mesmo assim em nenhum momento tenho feito alarde como afirmam alguns, mantive-me coerente convicto que há outras prioridades para a comunidade de Horizontina", destaca.
O vereador apresenta dados que justificam o seu posicionamento. Segundo ele na época os R$ 220 mil pagos pelo terreno, seriam suficientes para asfaltar 12 quadras ou construir 12 casas populares. "Imagina o que poder ser feito então com um milhão ou um milhão e meio, que pretendiam investir no novo prédio" afirma.
Pestana, como é conhecido, diz que só não atacou com mais veemência sua contrariedade ao projeto pelo respeito que tem pelos demais colegas que são favoraveis a obra. "Não abro mão, esses valores devem ser investidos no social, na agricultura, saúde e geração de empregos. "Se eu fosse o presidente do Legislativo chamaria uma audiância pública com a sociedade, com os empresários e ao invés de construir prédio, pediria para abraçar-mos um grande projeto de desenvolvimento, garantindo melhorias na estrutura municipal capaz de atrair investimentos em nossos distritos industriais", finaliza.
O atual presidente Alvaro Callegaro anunciou que sua gestão na mesa diretora abriu mão de iniciar a construção. O presidente efetuou a devolução ao Executivo de R$ 124 mil que estavam reservados para iniciar as obras, e que deverão ser aplicados na recuperação de pontes, pontilhões e estradas danificados pelas enchentes.
No Ministério Público começa a tramitar uma ação popular contrária as obras, acompanhada de mais de mil assinaturas de municípes e representantes da sociedade civil. Ao MP a ação também pedirá investigação sobre o valor pago pelos terrenos adquiridos em regime de urgência em 2006 e se o projeto de engenharia seguiu os trâmites dos processos licitatórios, destaca o coordenador da ação, empresário Luis Dalmor Maia.