O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, formalizou hoje em encontro com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a proposta de inclusão de novas obras na área de mobilidade urbana para a Copa de 2014. Fogaça entregou um ofício com a relação das obras prioritárias e Dilma prometeu empenho para atender as reivindicações.
Pela exclusão da obra do metrô, Porto Alegre recebeu um valor inferior de financiamento, comparado ao total que será destinado às demais cidades sedes. Com isso, a prefeitura pediu ao governo federal a inclusão de sete novas obras. O custo estimado é de R$ 125,04 milhões.
— Todas as obras apresentadas aqui são fundamentais para a cidade e representam um pequeno aditivo à Matriz de Responsabilidade (assinada em janeiro), colocando Porto Alegre em situação de maior igualdade com os outras cidades sedes — afirmou Fogaça.
De acordo com o prefeito, com a exclusão do metrô, Porto Alegre ficou inferiorizada em relação às outras cidades sedes quanto ao volume dos financiamentos. A ministra reconheceu a posição inferior da Capital e disse que, por este motivo, levará em consideração os pleitos para a cidade.
— Temos consciência que Porto Alegre, proporcionalmente a sua importância, recebeu menos recursos que outras cidades que sediarão a Copa e, por isso, a partir da apresentação de projetos básicos dessas obras, vamos avaliar o pedido de recursos — disse a ministra.
De acordo com o secretário extraordinário da Copa, José Fortunati, o governo federal alegou que, ao retirar da relação de ações prioritárias o metrô, por questões técnicas, o total disponibilizado para financiamento acabou sendo reduzido substancialmente.
Em janeiro, prefeitura e governo federal assinaram acordo que prevê a liberação de financiamento de R$ 368,6 milhões, já descontadas as contrapartidas do município.