O zagueiro Índio concedeu uma entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira, para falar sobre o acidente que o levou a passar por uma cirurgia para reconstrução de uma artéria do braço, na madrugada desta segunda-feira, no Hospital Cristo Redentor. O jogador explicou que estava em sua casa, na companhia de amigos, quando caiu com um copo e cortou a mão:
– Fiquei desesperado, com a mão sangrando. Foram os meus amigos que me levaram para o hospital. Fiquei com medo até de falecer – revelou Índio.
Contrariado com a repercussão do fato, Índio reclamou da postura da imprensa gaúcha no caso. Ele não gostou das especulações de que estava em uma boate quando se acidentou:
– Eu, como ser humano, acabo errando. Tive um acidente de carro uma vez. Só porque é o Índio, todo mundo fala que tava na noite. Acaba expondo minha família. Falaram que eu tava na balada, que tava na boate. Por isso que meu nome estava rolando. Queria que isso acabasse – disse o jogador.
O assessor de futebol do Inter, Roberto Siegmann, também disparou contra os jornalistas e confirmou a versão do jogador:
– Houve versão de uma briga. Se houvesse, não teria ocorrência policial. Quem é que estaria envolvido na briga. Óbvio que não tem. Recebemos ligação da esposa, que estava junto no hospital. Esses dias recebi uma informação de que jogadores estavam em um bar. Fui ao bar e encontrei eles tomando refrigerante em volta de mulher. Jogador de futebol não é seminarista.
O dirigente descartou a rescisão de contrato do jogador e também garantiu que o fato não atrapalhará em uma possível renovação:
– Esse episódio sobre o Índio não tem nada que atrapalhe a renovação de contrato. A eventual renovação do contrato do Índio ou não depende apenas o seu desempenho como atleta. Não há nada de maluquice, “diz que diz”.