Apenas um consórcio está habilitado para participar da concorrência internacional que definirá qual empresa fará o estudo para a construção de uma ponte entre o Brasil e a Argentina. No dia 10 de maio, o Diário Oficial da União divulgou o resultado, depois de mais de dois meses de análise da documentação das empresas interessadas.
De três consórcios interessados que estavam participando da concorrência, apenas o Iatasa-Atec-Grimaux-Ballcons seguiu na licitação. Outros dois foram considerados inabilitados em razão da documentação apresentada estar incompleta. O resultado poderia ser contestado até a última segunda-feira, 17, o que não ocorreu. A Coordenação-geral de Cadastro e Licitação do DNIT enviou o relatório para a Argentina para que a data da próxima etapa seja marcada conjuntamente.
Após definida essa questão, o passo seguinte será a abertura do envelope B, que contém as propostas técnicas. O último envelope a ser analisado é o C, que tem a proposta de preço que a empresa cobrará para fazer o trabalho.
A previsão do DNIT é de que em julho o processo de licitação seja encerrado. O estudo que a empresa vencedora da concorrência vai realizar apontará qual o local mais adequado para a edificação da ponte. Três locais poderão receber a nova ponte: Porto Mauá-Alba Posse, Porto Xavier-San Javier, nas Missões, e Itaqui-Alvear, na Fronteira Oeste. O estudo deverá durar oito meses. Virá depois a contratação do projeto, que definirá valores a serem investidos e, por último, a licitação da obra. São desdobramentos que deverão ocorrer dentro dos próximos dois anos.