21 junho 2010

Bombeiro salva bebê por telefone na Capital

Ao acordar na manhã de ontem, a comerciária Fernanda Santana Marques, 25 anos, moradora da Lomba do Pinheiro, na zona leste da Capital, percebeu que o filho Claiton, de apenas 18 dias, estava com dificuldades para respirar. Desesperada, ela ligou para o 193. Um minuto e meio depois, o menino era salvo, graças as orientações passadas por um bombeiro pelo telefone.
Do outro lado da linha estava o soldado Jairo Costa Silveira, com 20 anos de profissão. Com calma e frieza, ele repassa para a mãe aflita as dicas para que o bebê voltasse a respirar.
– Coloca a boca entre o nariz e a boca (da criança) e suga forte – recomendou Silveira, no telefonema.
Imediatamente, a mãe executa a orientação. Não passam dois segundos e Claiton começa a chorar, para alegria da família.
Mãe de outra criança de cinco anos, Fernanda havia tentado antes ajuda da mãe, sua vizinha. A avó viu o neto engasgado, mas não conseguia aliviar a aflição da criança.
– A mãe teve a ideia de ligar. O soldado nos instruiu bem direito e deu tudo certo – comemorou Fernanda.
Seguindo as orientações do soldado, a mãe levou Claiton para o posto de saúde mais próximo. Lá, descobriu que o menino estava resfriado e uma secreção impedia a respiração dele. Ele não sofreu nenhuma sequela.
Essa não foi a primeira vez que Silveira faz um salvamento por telefone. No 193, até parto já fez.