30 junho 2010

"O meu coração de pai não quer ouvir", diz Samudio sobre possível morte da filha

Enquanto cuida do neto e tenta reorganizar a vida, o construtor Luís Carlos Samudio, 43 anos, fortalece a ideia de que jamais vai ver novamente a sua filha: Eliza Silva Samudio, 25 anos, desaparecida na semana passada em Minas Gerais.
Nem nos seus piores pesadelos, Samudio disse ter imaginado que um dia passaria pela atual situação, na qual o suspense se infiltrou no seu cotidiano de tal maneira que o toque da campainha do telefone faz com que o seu coração dispare.
— Pode ser uma notícia que acredito que vou receber: a minha filha está morta. Mas, o meu coração de pai, não quer ouvir — comentou.
O que seria um drama vivido apenas pela família acabou se tornando um episódio acompanhado em vários países através dos noticiários de jornais devido a notoriedade de um dos personagens envolvidos: o goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, 25 anos, um homem casado que teve um relacionamento extraconjugal.
Eliza ficou grávida e com cinco meses gravidez foi agredida pelo goleiro, como constam nos registros policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher, em Jacarepaguá (RJ). Antes de desaparecer, ela tentava por meio da Justiça que Bruno reconhecesse a paternidade do bebê.
O pai de Eliza mora em Foz do Iguaçu, cidade do oeste do Paraná na Triplíce Fronteira com o Paraguai e a Argentina. Ele conversou com Zero Hora nesta quarta-feira a respeito do desaparecimento de sua filha, que trabalha em eventos no eixo Rio/São Paulo.
A entrevista completa pode ser lida na Zero Hora desta quinta-feira.