07 julho 2010

Caso Bruno: promotor carioca pede prisão temporária do jogador

Nesta terça-feira, o coordenador da 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio de Janeiro, promotor Homero das Neves Freitas Filho, pediu à Justiça a decretação da prisão temporária do jogador e de seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, de acordo com reportagem do Jornal da Globo. O pedido está sendo analisado pelo juiz de plantão do Fórum do Rio de Janeiro. A polícia investiga o desaparecimento da ex-namorada do goleiro, Eliza Samudio.
O delegado Felipe Ettore, da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro enviou o depoimento do adolescente encontrado na casa de Bruno nesta terça-feira para Minas Gerais. O delegado carioca disse que o pedido de apreensão do menor, de Bruno e de Macarrã, amigo do atleta, tem que ser feito pela polícia de Minas Gerais.
De acordo com o G1, Ettore não quis dar detalhes sobre o caso à imprensa, nem comentou o depoimento do jovem, que foi ouvido por mais de 7 horas nesta terça-feira no Rio.
Para o promotor de Justiça Homero das Neves, a versão do menor é "crível e razóavel". Homero deixou o prédio da Divisão de Homicídios do Rio pouco depois das 22h, após acompanhar o depoimento do jovem à polícia.
Segundo o promotor, o menor foi detido pelo crime de sequestro e encaminhado para a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA). O pedido de apreensão ainda deve ser examinado pelo plantão do Juizado de Menores.
Bruno será ouvido
Em Minas Gerais, a Polícia Civil informou que é responsável pelas investigações do desaparecimento de Eliza Samudio e que acompanha o que está acontecendo no Rio de Janeiro.
O delegado Edson Moreira afirmou, mais cedo, que está negociando com os advogados do goleiro Bruno para que ele seja ouvido na sexta-feira ou na semana que vem. O depoimento deve acontecer em Belo Horizonte ou no Rio de Janeiro. Além de Bruno, pelo menos outras duas pessoas devem ser ouvidas no mesmo prazo. São elas: a mulher do goleiro, Dayanne, e um amigo conhecido como Macarrão.