Com 41,9 mil inscritos, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) reaplica neste domingo as provas de concurso realizado em dezembro de 2008 e anulado após denúncias de irregularidades. Pela manhã, cerca de 35 mil pessoas concorrem a 15 vagas de nível médio na área administrativa (geral, eletricidade e telecomunicações e programação de sistemas), cuja remuneração é de de R$ 4.052,96.
À tarde ocorrem os exames para o cargo de analista judiciário, com salário de R$ 6.611,39. Para nível superior há vagas nas áreas judiciária, administrativa e de apoio especializado (análise de sistemas, biblioteconomia, psicologia e medicina).
Para evitar problemas como o de 2008, foram tomadas diversas medidas de segurança para evitar que o problema se repita. Conforme Antonio Augusto Portinho da Cunha, diretor geral do TRE-RS, o primeiro passo foi a escolha da organizadora da seleção.
A nova responsável pelas provas, a Fundação Carlos Chagas, informou em nota que costuma tomar diversas medidas para evitar fraudes. Entre elas, a diversificação da ordem das questões das provas para inviabilizar a troca de informação entre candidatos, a captação das digitais na folha de respostas e até a possibilidade de candidatos passarem pelo sistema de detecção de metais e terem de manter as orelhas visíveis à observação dos fiscais.
Para evitar transtornos e coibir fraudes, o TRE-RS também acertou parceria com o Departamento da Polícia Federal do Estado, que acompanhará a seleção.
A candidata Milena Oliveira, 32 anos, estudou durante três meses para a prova e tinha uma boa expectativa ao entrar nos portões de seu local de prova, a FAPA, nesta manhã. Mesmo sabendo do aumento das linhas de ônibus prevista pela EPTC para atender a demanda, ela acordou às 4h30 para evitar atrasos.