Prefeitura de Giruá propõe mobilização gaúcha contra decisão inédita do Supremo Tribunal Federal que permite a pacientes pagar a chamada diferença de classe.
Ângelo Fabiam Thomas fez um relato da situação que envolve Giruá aos prefeitos em encontra promovido pela FAMURS ontem em Porto Alegre. Em entrevista a Rádio Colonial ele voltou a criticar o pagamento de uma diferença para obter acomodações melhores em hospitais e escolher o médico que vai atender. Giruá se tornou símbolo do debate desde dezembro de 2009, quando o ministro do STF Celso de Mello decidiu que o Hospital Filantrópico São José, em Giruá, poderia cobrar pelo atendimento diferenciado no SUS.
O prefeito de Giruá, anunciou que não cumprirá a decisão porque ela permite que pacientes com poder aquisitivo maior furem a fila de internações no hospital ao serem encaminhados por médicos não credenciados pelo sistema público. A desobediência custará R$ 500 por dia ao município./ Diante do impasse, pessoas que podem pagar terão que ir à Justiça para ter o benefício.
No próximo dia 8, secretários, promotores e conselheiros de saúde vão se reunir com o vice-presidente do STF Carlos Ayres Brito em Brasília para entregar um memorial contra a medida.
