Atraso na lavoura A escassez de chuva está atrasando o plantio e o desenvolvimento das culturas de milho e de feijão no Rio Grande do Sul. Na região Noroeste, o milho apresenta atraso de aproximadamente 50% na germinação e no desenvolvimento vegetativo. Além disso, conforme a média histórica para o mesmo período, 28% do plantio já deveria estar concluído, mas está em 15%.
A falta de precipitações prejudicou a umidade da lavoura, mas, segundo o diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, o ritmo deve ser acelerado nos próximos dias, com previsão de chuva. "A situação não é preocupante porque trabalhamos com bons preços de insumos e avanço tecnológico. Só a instabilidade climática é que pode interferir no processo." Rugeri destaca que a expectativa de produção inicial de milho no Estado, somando os meses de agosto e setembro, é de 4,2 mil quilos por hectare, superando os 3,99 mil quilos do mesmo período no ano passado. O clima também repercutiu no plantio de feijão, que está atrasado 50% em relação à média histórica. A falta de chuva limita a atividade nas áreas que semeiam mais cedo, como Noroeste, Alto Jacuí e Médio Alto Uruguai. Os negócios com o produto da safrinha estão equilibrados em relação aos estoques, e o preço médio da saca de 60 quilos se mantém a R$ 68,67.