A greve nacional dos bancários iniciada hoje atinge os 26 Estados e o Distrito Federal, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Durante assembleias realizadas na terça-feira à noite em todo o país, a categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial de 4,29% - que repõe a inflação acumulada em 12 meses até agosto - oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiu que a greve será por tempo indeterminado.
Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de prevenção da saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.
Este é o sétimo ano consecutivo que os bancários fazem greve por aumento de salários. Em 2009, eles ficaram de braços cruzados durante 15 dias. São 460 mil bancários no Brasil, dos quais 130 mil na base de São Paulo, Osasco e Região.