As vítimas e o homem ocupavam camarotes de uma casa noturna, quando começou uma discussão, segundo investigação dos agentes. Para evitar confusão, os cinco amigos teriam decidido ir embora. Eles embarcaram no Peugeot 206 foram seguidos por um Audi preto até a rua Sapê, em frente à sede do 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM), onde ocorreram mais de dez disparos. Ficaram feridos Luiz Henrique Jaeger Nicotti, 48 anos, Marcelo Lara, 32, e Kauê Santos Silva, 28. Edimar Pinheiro Júnior e Valter Luciano, 35, também estavam no carro, mas não foram atingidos.
Conforme a delegada Elisângela Reghelin, o suspeito foi reconhecido por foto e, coincidentemente, é proprietário de um Audi preto. Ela salientou que o PM será investigado, mas não ficará preso porque estava em casa quando foi comunicado pela BM de que era suspeito da tripla tentativa de homicídio.
Segundo a delegada, como não houve perseguição ao PM, não havia como autuá-lo em flagrante. A pistola que ele portava, porém, foi apreendida e encaminhada ao Departamento de Criminalística para exame de balística. No entanto, análise preliminar indiciou que a arma não foi usada recentemente.
O PM negou envolvimento no caso, mas a polícia vai apurar se ele tem outra pistola. O caso ficará com a Delegacia de Homicídios. Duas vítimas - Nicotti e Lara - foram encaminhadas ao Hospital Cristo Redentor. Eles não correm risco. Silva foi atendido e liberado.
