De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, o maior número de vagas está concentrado em São Paulo. São quase 319 mil vagas para jovens no Estado com a mais baixa cobertura no País: 77,93% do número estimado de pobres recebe o benefício, de acordo com o levantamento mais recente da pasta.
O resultado do Estado é provocado, em grande parte, pela situação do município de São Paulo, que teria cadastrado menos da metade (40,57%) dos pobres indicados pelos dados do IBGE.
A baixa cobertura de São Paulo é compensada parcialmente pelos Estados do Nordeste e do Norte. Todos - com exceção de Rondônia - superaram as estimativas do IBGE, cadastraram e asseguraram o pagamento de benefícios a um número maior de pobres. As duas regiões concentram pouco mais de 60% dos beneficiários do Bolsa-Família.