13 dezembro 2010

Após tremor, Foro Central é reaberto em Porto Alegre

Após tremor, Foro Central é reaberto em
Porto Alegre
O Foro Central de Porto Alegre foi reaberto em regime de plantão por volta das 16h30min desta segunda-feira, depois que engenheiros contratados pelo Tribunal de Justiça constataram que o tremor de mais cedo foi causado pela máquina que estava aplainando uma rua lateral. O equipamento será substituído e o Foro reabre amanhã em expediente normal, começando às 8h. Não há risco de desabamento.
O 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM), o Corpo de Bombeiros e técnicos fizeram uma verificação. Com a suspensão do expediência, audiências, apresentações de presos e julgamentos foram cancelados, tendo que ser remarcados. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) isolou a rua Celeste Gobatto, próximo ao Foro.

O tremor foi causado pela máquina 
que estava aplainando uma rua lateral, 
segundo os engenheiros
O diretor do Foro, Alberto Delgado Neto, informou que o fluxo de público hoje era de 10 mil pessoas. No entanto, às terças e quintas-feiras, o número chega a cerca de 15 mil. Neto afirmou que a passagem das máquinas para assentar o terreno acaba causando a trepidação no Foro. Mesmo assim, foi providenciado um laudo estrutural da empresa que está colocando o novo equipamento de ar-condicionado, que representa uma peso extra na parte de cima da construção. Também foi pedido um laudo à Secretaria Municipal de Obras de Viação (Smov).
De acordo com o auxiliar judiciário Flávio Dania, por volta das 14h foi sentida uma trepidação no prédio. Dania, que trabalha no 10º andar, disse que não foi forte, mas assustou muitas pessoas. Em parte, o temor aconteceu porque o sistema de ar-condicionado do Foro está sendo trocado, e os equipamentos, instalados no último andar, representam um peso extra. Muitos funcionários entraram em pânico, imaginando que o edifício pudesse ruir. Foi acionado o alarme de incêndio para acelerar a  evacuação.
Cerca de uma hora depois, foi permitido aos funcionários que entrassem um a um para retirar os seus pertences e sair, logo em seguida. Uma das funcionárias tinha uma preocupação a mais: “Esquecemos a cafeteira ligada”, disse a uma colega, comentando que ninguém tinha sido avisado sobre isso.