04 janeiro 2011

Milionário arrombamento na Argentina desperta a atenção da Polícia Federal gaúcha

Segundo o jornal Clarín, os ladrões 
escavaram um túnel de cerca de 
30 metros
arrombamento de uma agência do Banco da Província, em Buenos Aires, que teve 140 cofres esvaziados por ladrões, despertou a atenção da Polícia Federal gaúcha. Tudo porque o caso se assemelha ao ataque dos "toupeiras" (apelido que ganharam os ladrões que se especializaram em cavar túneis para furtar bancos) às agências centrais do Banco do Brasil e do Banrisul na capital gaúcha.
Um grupo foi preso pela Polícia Federal quando terminava de cavar um túnel. A quadrilha planejava furtar de R$ 80 a R$ 100 milhões (a quantia depende do dia em que seria aplicado o golpe).
O grupo de 29 "toupeiras" que atuou em Porto Alegre, ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC, maior organização criminal paulista), fou condenado em 2007. Foram sentenciados a penas entre cinco e sete anos de reclusão. A maioria ganhou, após algum tempo, direito a ir para albergues prisionais. Nove deles fugiram desses albergues ou até mesmo de penitenciária.
— Que eu saiba, nenhum deles permanece preso no Rio Grande do Sul. Estamos checando por onde andam e se há pistas que os liguem ao arrombamento na Argentina — diz o delegado Ildo Gasparetto, superintendente regional da PF no Rio Grande do Sul.