11 fevereiro 2011

Creche do bairro Guaíra em Três de Maio, vai sair do papel

A creche será construída no Centro
Poliesportivo. Foto: Pato Roberto
Depois de dois anos de idas e vindas, finalmente, agora a creche do bairro Guaíra vai sair do papel. Desde o início do atual período administrativo, o prefeito Olívio José Casali está buscando uma solução para aquele projeto, para o qual estão depositados R$ 700 mil de recursos federais, liberados pelo Ministério de Educação. “As obras não foram iniciadas antes por causa da insuficiência de recursos”, explicou o prefeito municipal. O projeto-padrão desta unidade de Educação Infantil é do Ministério da Educação e tem que ser executado como está no original, conforme exigência do MEC.
Depois de várias incursões junto ao Ministério de Educação, em dezembro do ano passado, o prefeito conseguiu um aditivo de mais R$ 500 mil, totalizando R$ 1,2 milhão para dar andamento ao projeto. E já está disponível na Secretaria Municipal de Administração a tomada de preços 005/2011, cujo objeto é a prestação de serviços para construção de creche em alvenaria, com área de 1.118,48 metros quadrados, no bairro Guaíra, na cidade de Três de Maio.
Tão logo seja julgada a licitação em andamento, será contratada a empresa vencedora, que deverá iniciar imediatamente as obras desta tão esperada unidade de Educação Infantil, que será a mais ampla e a mais bonita de todas as creches de Três de Maio, garantiu o prefeito.
Segundo a secretária de Educação, Cultura e Desporto, Maria Elena Fin Naressi, esta unidade de Educação Infantil está fazendo falta, porque há cerca de 200 crianças na lista de espera. A expectativa é a de que, no início do ano letivo de 2012, esta creche possa abrir as portas para atender esta demanda.
O prefeito sempre recorda que se há uma conquista que deu dor de cabeça foi essa, porque devido à insuficiência de recursos foi preciso enviar uma equipe de técnicos para vários municípios da região e outras regiões do Estado, para fazer levantamentos técnicos para provar que com estes recursos que o governo colocara à disposição era impossível executar a obra. Com estes levantamentos em mão foi possível convencer o Ministério da Educação para liberar um volume maior de recursos. “Mesmo assim, com R$ 1,2 milhão ainda não será possível concluir a obra. Será preciso a prefeitura municipal entrar com contrapartida”, explicou o prefeito Casali.